O Porta-voz do sindicato de Base dos trabalhadores da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau(EAGB) disse hoje que o Ministro dos Recursos Naturais e Energia, Issufo Baldé pretender transformar a EAGB, empresa pública numa sociedade anónima privada.
Mário Banca
falava numa conferência de imprensa na qual tornou público o que diz ser intenções do novo Ministro da Energia, e disse que tomaram conhecimento dessa pretensão através duma
fonte que preferem não revelar, frisando
que o ministro em causa fez uma carta ao
Chefe de governo , pedindo autorização para a mudança da EAGB de capital
pública para sociedade anónima.
“Como é do
conhecimento público, a EAGB sempre trabalhou como uma empresa pública, mas se
o Estado entender que a deve mudar para
privada, o sindicato devia estar envolvido no processo, o que não aconteceu.
Tivemos a informação através da carta do Ministro da Energia ao
Primeiro-ministro, o que surpreendeu o sindicato”, disse.
Da Costa
explicou que depois de terem acesso ao conteúdo da carta convocaram uma reunião
de emergência com todos os trabalhadores da empresa, frisando que a EAGB tem
dividais avultadas com os funcionários referentes a mais de 37 meses,
e que remonta de agosto de 2013.
Disse que a
empresa não os deposita na Segurança Social mas que desconta fundos aos
trabalhadores para o efeito, o que diz ser “um crime”.
Banca disse
que se a empresa passar para as mãos de um privado vai ter consequências e que
uma delas é a perda do emprego por
certos colegas, o que diz ser preocupação do sindicato.
Sustenta que o Estado criou a empresa em causa não só
para dar a luz e água, mas também para gerar emprego dentro do país.
“Mas como o
Estado é o dono da empresa pode a usar de maneira que entender. Mas se
continuar a ideia de privatizar a EAGB, então pedimos só uma coisa: que o
processo de privatização e possível licenciamento de alguns trabalhadores, seja
feito em simultâneo com o pagamento de
todas as dívidas contraídas com os funcionários. Quer dizer, as possíveis indemnizações, pagamento da
Segurança Social e mais outras regalias
dos trabalhadores devem ser pagos uma só vez “, disse Mário Banca.
O igualmente
vice-presidente do sindicato de base da EAGB acrescenta que,” se não estão em
condições de pagar as dividas que travem essa intenção e busquem fundos para
que o despedimento e as indemnizações possam acontecer em simultâneo”.
Banca
afirmou que não vão aceitar despedimentos, caso vier a acontecer, para depois
estarem a correr atrás do Governo para cobrar as dívidas.
Reconheceu
que não podem impedir o Governo de privatizar a empresa porque é do Estado,
“mas diz que os direitos dos trabalhadores não serão postos em causa” .
Por seu
turno o Presidente do sindicato de Base dos Trabalhadores da EAGB disse que a
empresa neste momento é rentável mas que a administração é que não esta a dar cartas,
tendo garantido que estão a fazer diligências junto aos mais altos dirigentes
do país no sentido de travar a privatização e diz que se até a próxima
quarta-feira nada for feito vão reagir “forte e feio”.
“Vamos organizar um evento antes da quarta-feira
pondo funcionários a frente a empresa até a mudança de posição do ministro,
caso isso não surtir efeito vamos tomar medidas mais radicais, o que ninguém
deseja “,disse.
Notabanca; 14.10.2019
Ala mas EAGB na ba ntregado empresa portugues sim concurso suma quil que fassido pa importacon de medicamentos só pa pudi aproveita comissoes pa se bolsos ,assim, nunca mas terra cana ranka na mon de PAIGC.
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