ELEIÇÕES
PRESIDENCIAIS GUINEENSES CUSTAM 5,9 MILHÕES DE EUROS-Diz Governo
As eleições presidenciais de 24 de novembro na Guiné-Bissau devem custar
cerca de 5,9 milhões de euros, depois de um processo de cortes decidido pelo
Ministério das Finanças, disse hoje à Lusa, Odete Semedo, ministra responsável
pela gestão eleitoral.
O orçamento inicial era de cerca de 5,7 mil milhões de francos CFA (cerca de
8,7 milhões de euros), precisou a ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitorais.
O valor contempla as despesas e dividas, apresentadas por diversas entidades
que participam no processo, nomeadamente o Ministério Público, Ministério da
Justiça, Comissão Nacional de Eleições (CNE), forças de Defesa e Segurança,
Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e o próprio Ministério
da Administração Territorial e Gestão Eleitorais.
Uma arbitragem feita pelo Ministério das Finanças concluiu que o orçamento
para as presidenciais de 24 de novembro deve ficar-se pelo correspondente a
cerca de 5,9 milhões de euros, sendo desse valor figuram as dívidas contraídas
com os fornecedores de serviços nas legislativas de 10 de março passado.
Segundo a ministra Odete Semedo, os parceiros internacionais, que vão
financiar parte do orçamento eleitoral, "disseram de forma
categórica" que não iriam assumir as dívidas e "de pronto e de forma
responsável o Governo se comprometeu em saldá-las".
A governante esclareceu, contudo, que as dívidas com os fornecedores,
orçadas atualmente em cerca de 900 milhões de francos CFA (cerca de 1,3 milhões
de euros) só serão pagas após serem auditadas.
Do valor global previsto para as presidenciais, o Governo guineense "já
está a financiar as despesas primárias" e Portugal já se disponibilizou em
fornecer alguns materiais eleitorais, que devem ser contabilizados no
orçamento, esclareceu Odete Semedo.
"Tudo está na trilha e vamos avançando, 24 de novembro não é para
falhar", declarou a ministra que acredita que haverá dinheiro para
organizar e realizar as eleições.
Notabanca; 01.09.2019
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