O ministro de Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e porta-voz do Governo guineense, exortou hoje ao Ministério Público a cumprir a sua parte no processo de apreensão de aproximadamente dois toneladas de drogas no início desta semana na zona norte do país.
Armando
Mango, em declarações à imprensa, no final da visita que efectuou à sede da
Polícia Judiciaria em Bissau, disse que agora resta ao Ministério Público
executar o seu trabalho ou seja, a instauração de processos criminais,
consequente julgamento e punição dos supostos traficantes detidos durante a
operação da apreensão das referidas drogas.
O governante
sublinhou que, deixando passar esse processo sem a punição dos seus autores,
irá defraudar todo o esforço da Policia Judiciaria no combate à este crime que
considerou de transnacionais.
"Não
podemos permitir que este tipo de crime dê cabo do nosso país. A Guiné-Bissau
deve accionar mecanismos para dar cabo disto.Todo o segmento da sociedade deve
colaborar e denunciar os crimes do género", disse o Porta-voz de Governo.
Armando
Mango ainda prometeu que o executivo vai evidenciar esforços para que haja
estabilidade no país e criar condições de trabalho à Polícia Judiciaria para
melhor combater a criminalidade.
Declarou que
o objetivo da sua visita as instalações da PJ é no sentido de reforçar a
confiança àquela instituição pelo trabalho extraordinário que tem estado a
prestar à Nação, e também para encorajá-la, como Governo, a continuar na luta
afincada para combater crime.
Nesta visita
a PJ, Armando Mango fez-se acompanhar da ministra de Justiça Ruth Monteiro e o
da Defesa Nacional, Luís Silva de Melo,ambos reuniram durante uma hora com a
Direcção da Policia Judiciara para se inteirar “in loco” do caso.
No início
desta semana a PJ desencadeou duas operações onde foram apreendidas 1869 kg de
cocainas, nas localidades de Canchungo e Caió, região de Cacheu, norte da
Guiné-Bissau, e nas quais foram detidas 8 pessoas de diferentes nacionalidades,
nomeadamente, quatro guineenses, três colombianos e um maliano.
Notabanca;04.09.2019
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