A nova Direção de Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) realiza durante todo o dia de hoje uma conferência académica sobre as práticas jornalísticas no país para celebração do seu primeiro aniversário.
A conferência iniciou com um minuto de silêncio em homenagem ao Primeiro Diretor-geral do Instituto de Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) Alfredo Simão Silva e foi presidida pelo Ministro de Presidência de Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Agnelo Augusto Regala, e sob o lema “Unidos venceremos”.
Na ocasião Agnelo Augusto Regala saudou o trabalho da nova direção, sobretudo no diálogo entre o governo e o Sindicato na busca de soluções para os problemas que os órgãos enfrentam.
Disse que os
jornalistas devem trabalhar de forma positiva, que passa pelo respeito às
regras que regem a profissão, principalmente a ética e deontologia.
Porque
segundo o governante, a comunicação é indispensável no processo do desenvolvimento
de qualquer país, por isso, ser jornalista não basta ser ouvido, mas sim ser
responsável pelas suas ações.
Regala disse
que chegou o momento de os jornalistas imporem os seus valores para moralizar a
sociedade.
Exortou aos
profissionais da comunicação a denunciarem as más práticas, sobretudo os atos
de corrupção, que disse ser um mal que afeta a sociedade guineense.
Para a
presidente do SINJOTECS, Indira Correia Baldé, o momento é de analisar o que
foi feito e o que deve ser feito para melhorar ainda mais a comunicação social
e o exercício da profissão, contribuindo para a formação e o desenvolvimento do
país.
Baldé disse acreditar
que o futuro Governo vai ter em conta o problema e o papel da comunicação
social na consolidação da democracia.
Reconheceu
que os órgãos da comunicação social se deparam com problemas, e indica que 80
por cento dos funcionários não dispõem de vínculo com o Estado e que precisam
de ser efetivado, em cumprimento do memorando assinado entre o sindicato e
governo.
Pediu
esclarecimentos sobre o paradeiro da taxa áudio visual cobrada aos
telespectadores entre 2012 e 2015, para que os fundos arrecadados sejam
utilizados para o bem dos jornalistas e dos órgãos.
Reiterou a
exigência de os diretores dos órgãos públicos passarem a ser nomeados através
de um concurso público para garantir maior liberdade no exercício da função.
Indira pediu
igualmente que o futuro Governo fizesse um acréscimo no OGE/2019 para a
comunicação, alegando a insuficiência da verba destina a comunicação social e
equipamento dos órgãos.
O veterano
da comunicação social João Quintino Teixeira apelou a união dos jornalistas,
justificando o seu apelo com a responsabilidade que os profissionais têm na
sociedade em termos de formação e informação “para que o objetivo da luta
armada seja alcançado”.
Teixeira
aconselhou também aos jornalistas para não deixarem ser manipulados pelos
detentores do poder económicos e dos políticos no exercício das suas atividades.
Notabanca;
05.04.2019
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