O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou hoje numa comunicação ao país que o papa Francisco visita Moçambique na primeira semana de setembro deste ano, considerando que se trata de um "momento histórico".
A visita realiza-se de 4 a 6 de setembro, disse um
porta-voz da Igreja.
Segundo um comunicado do Vaticano, o papa visita ainda
Madagáscar e as ilhas Maurícias, numa "viagem apostólica" que se
prolonga até 10 de setembro.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué
e no Maláui fez pelo menos 786 mortos e afetou 2,9 milhões de pessoas nos três
países, segundo dados das agências das Nações Unidas.
Moçambique foi o país mais afetado, com 468 mortos e
1.522 feridos já contabilizados pelas autoridades moçambicanas, que dão ainda
conta de mais de 127 mil pessoas a viverem em 154 centros de acolhimento,
sobretudo na região da Beira, a mais atingida.
As
autoridades moçambicanas adiantaram que o ciclone afetou cerca de 800 mil
pessoas no país, mas as Nações Unidas estimam que 1,8 milhões precisam de
assistência humanitária urgente.
Entre os
danos materiais, as autoridades moçambicanas registam mais de 90 mil habitações
atingidas, das quais 50.619 ficaram totalmente destruídas, 24.556 parcialmente
destruídas e 15.784 inundadas.
Foram ainda
danificadas ou destruídas 3.202 salas de aulas, afetando 90.756 alunos, bem
como 52 unidades de saúde.
Quase 500
mil hectares de terras ficaram inundados.
Segundo o
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades de Moçambique, o Idai atingiu a
Beira no dia 14 de março com chuva forte e rajadas de vento de 180 a 220
quilómetros por hora.
Notabanca;
28.03.2019
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