O primeiro-ministro, Aristides Gomes, afirmou este sábado 30 de março 2019 que caju é principal produto de exportação da Guiné-Bissau, razão pelo qual o governo deu mais importância a campanha de comercialização de castanha de caju em relação a outros produtos do país.
Aristides Gomes, falava na cerimônia de abertura
oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de caju, sob
lema “Tolerância zero a saída de castanha de caju”, realizado no Centro de
promoção de Caju em Bissau.
Na ocasião,
Aristides Gomes, disse que no processo de campanha de caju, existe vários
intervenientes entre quais produtores, transformadores, exportadores e estado,
porque objetivo fundamental de qualquer campanha agrícola é produzir riquezas a
fim de melhorar condição de vida.
O chefe do
executivo guineense, informou que cada categoria de intervenientes na campanha
de comercialização de castanha de caju tem o seu interesse e muitas vezes
interesses são diferentes ou mesmo divergentes, daí que o estado entra como
regulador ou árbitro, dialogando com todas as categorias para respeitar regras,
salvaguardando interesse geral da população.
“Governação
é arte de fazer grandes equilíbrios e saber negociar com toda gente ou
categoria intervenientes na fileira de caju ou outra área, mas também de ser
firme quando é necessário, sem isso não vale a pena governar. Todas categorias
sociais podem reivindicar como quiser, mas devem saber que é preciso negociar
porque os seus interesses não são mesmos com os seus parceiros que estão ao
lado, sendo assim o caminho deve ser bem definido para que as regras sejam
respeitadas, sem isso não há desenvolvimento”, advertiu.
O Ministro do Comercio, Turismo e Artesanato, Vicente Fernandes, informou que o governo vai procurar mobilizar os investidores e operadores econômicos privados da indústria de caju, em terno de um diálogo franco, permanente e construtivo de modo conjuntamente propor e adaptar medidas mais consentâneas para a gestão, requalificação e desenvolvimento de castanha de caju, numa perspectiva agroindustrial de longo prazo por um apoio resoluto das iniciativas de parcerias público privadas que asseguram condições a uma verdadeira industrialização da produção de castanha de caju.
O Ministro do Comercio, Turismo e Artesanato, Vicente Fernandes, informou que o governo vai procurar mobilizar os investidores e operadores econômicos privados da indústria de caju, em terno de um diálogo franco, permanente e construtivo de modo conjuntamente propor e adaptar medidas mais consentâneas para a gestão, requalificação e desenvolvimento de castanha de caju, numa perspectiva agroindustrial de longo prazo por um apoio resoluto das iniciativas de parcerias público privadas que asseguram condições a uma verdadeira industrialização da produção de castanha de caju.
Por seu
lado, conforme radio Jovem, o Presidente da Associação Nacional dos
Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles, assegurou que se na verdade
caju é ouro e petróleo do país, merece um tratamento especial com grande
responsabilidade para que possa responder a expectativa do povo. Nesse sentido,
Boles, exortou o governo para não permitir a situação de campanha acontecer
como no ano transato que depois de abertura, os agricultores ficaram 36 dias
sem conseguir vender os seus produtos, devido puxa puxa que vigorava na fileira
de caju.
Recorda-se
que o governo guineense estabeleceu 500 Francos CFA como preço base por
quilograma de castanha de cajú junto dos produtores para a presente campanha de
comercialização.
Notabanca;
31.03.3019
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