domingo, 31 de março de 2019

ABERTA OFICIAL DA CAMPANHA DE CAJU SOB LEMA “TOLERÂNCIA ZERO A SAÍDA DE CASTANHA DE CAJU”
O primeiro-ministro, Aristides Gomes, afirmou este sábado 30 de março 2019 que caju é principal produto de exportação da Guiné-Bissau, razão pelo qual o governo deu mais importância a campanha de comercialização de castanha de caju em relação a outros produtos do país.
Aristides Gomes, falava na cerimônia de abertura oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de caju, sob lema “Tolerância zero a saída de castanha de caju”, realizado no Centro de promoção de Caju em Bissau.
Na ocasião, Aristides Gomes, disse que no processo de campanha de caju, existe vários intervenientes entre quais produtores, transformadores, exportadores e estado, porque objetivo fundamental de qualquer campanha agrícola é produzir riquezas a fim de melhorar condição de vida.
O chefe do executivo guineense, informou que cada categoria de intervenientes na campanha de comercialização de castanha de caju tem o seu interesse e muitas vezes interesses são diferentes ou mesmo divergentes, daí que o estado entra como regulador ou árbitro, dialogando com todas as categorias para respeitar regras, salvaguardando interesse geral da população.
“Governação é arte de fazer grandes equilíbrios e saber negociar com toda gente ou categoria intervenientes na fileira de caju ou outra área, mas também de ser firme quando é necessário, sem isso não vale a pena governar. Todas categorias sociais podem reivindicar como quiser, mas devem saber que é preciso negociar porque os seus interesses não são mesmos com os seus parceiros que estão ao lado, sendo assim o caminho deve ser bem definido para que as regras sejam respeitadas, sem isso não há desenvolvimento”, advertiu. 
O Ministro do Comercio, Turismo e Artesanato, Vicente Fernandes, informou que o governo vai procurar mobilizar os investidores e operadores econômicos privados da indústria de caju, em terno de um diálogo franco, permanente e construtivo de modo conjuntamente propor e adaptar medidas mais consentâneas para a gestão, requalificação e desenvolvimento de castanha de caju, numa perspectiva agroindustrial de longo prazo por um apoio resoluto das iniciativas de parcerias público privadas que asseguram condições a uma verdadeira industrialização da produção de castanha de caju.
Por seu lado, conforme radio Jovem, o Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles, assegurou que se na verdade caju é ouro e petróleo do país, merece um tratamento especial com grande responsabilidade para que possa responder a expectativa do povo. Nesse sentido, Boles, exortou o governo para não permitir a situação de campanha acontecer como no ano transato que depois de abertura, os agricultores ficaram 36 dias sem conseguir vender os seus produtos, devido puxa puxa que vigorava na fileira de caju.
Recorda-se que o governo guineense estabeleceu 500 Francos CFA como preço base por quilograma de castanha de cajú junto dos produtores para a presente campanha de comercialização.
Notabanca; 31.03.3019

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