sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

“ARISTIDES GOMES AUTORIZOU PASSAR UMA SOMA DE MAIS DE TRÊS BILHÕES DE F.CFA AO EMPRESÁRIO ZAIDAN”
O Coordenador Nacional do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), Braima Camará, denunciou na noite desta quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019, que o Primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, autorizou que se passasse um cheque, em um encontro de contas de uma soma estimada em 3.450 milhões (três bilhões e quatro centos e cinquenta milhões de francos cfa) ao empresário estrangeiro, Zaidan.

O político fez a denúncia durante um comício popular realizado no setor de Quinhamel (círculo eleitoral 9), região de Biombo no norte do país, a 40 quilómetros da capital Bissau. Depois de percorrer algumas aldeias que constituem o setor, com o intuito de apresentar o programa eleitoral do partido e pedindo que apostem na sua formação política como alternativa para desenvolver a Guiné-Bissau, Braima Camará terminou o seu périplo naquele setor com um comício popular.

Após o seu discurso, explicou numa curta declaração aos jornalistas que o seu partido conta com quadros competentes e com uma experiência governativa de muitos anos, tendo assegurado neste particular que as figuras que fundaram aquela formação política conseguiram suportar o executivo dirigido pelo General Umaro Sissoco Embaló, o executivo com melhor performance nesta legislatura.  
Questionado sobre como vai aproveitar a potencialidade que alega que detém no partido para garantir o desenvolvimento e o bem-estar ao povo guineense, respondeu que é preciso em primeiro lugar fazer justiça, ou seja, “pôr os homens certos nos lugares certos, romper com o sistema bem como com o clientelismo, sectarismo, nepotismos e promover a igualdade de oportunidades e a justiça”.
Sobre a denúncia em como o chefe do executivo promovera encontros de contas com um empresário estrangeiro, Braima Camará afirmou que o primeiro-ministro Aristides Gomes não tem competência para isso.
“É muito estranho o comportamento do primeiro-ministro, de passar uma autorização a um empresário estrangeiro Zaidan de três bilhões e quatro centos e cinquenta milhões de francos cfa. Não vou acusar ninguém sem nenhuma prova em mão, por isso vou depositar esta denúncia no Ministério Público. Aristides Gomes não tem o direito de fazer isso, porque a responsabilidade dele é de organizar as eleições. E com que carga de água é que vai promover um empresário estrangeiro e, eu que estou aqui, humildemente falando, tenho investimento robusto na Guiné-Bissau, muito maior que este empresário”, acusou o político.
Notabanca; 22.02.2019

2 comentários:

  1. Mbom ala paigc na ba cumsa chora mas de cuma se djintes na perseguido .

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  2. Braima Camara não tem moral para acusar ninguém.
    Ele roubou e abusou dos fundos da Câmara do Comercio e do FUNPI.

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