Apenas 18 por cento de zonas húmidas do planeta estão protegidas pela Convenção Internacional sobre zonas húmidas – Convenção de Ramsar- estabelecido em 1971, refere um relatório deste tratado tornado público esta quinta-feira.
O documento indica que a superfície total de zonas húmidas diminui regularmente. E na Guiné-Bissau é pior.As imagens falam por si.
As zonas húmidas – lagos, rios, estuários, mangroves – são os ecossistemas mais ricos do planeta e representam a mais vasta biodiversidade. “Infelizmente, desaparecem três vezes mais rápido que as florestas”, afirmou a Secretária- geral da Convenção , Martha Rojas Urrego que disse que as consequências poderão ser dramáticas se nada for feito.
Segundo o relatório, 35 por cento de zonas húmidas mundiais desaparecerem entre 1970 e 2015 com uma aceleração desde a o principio do século, por razões diversas: mudanças climáticas, crescimento da população, urbanização, particularmente das zonas costeiras, extensão das zonas agrícolas, procura de água associada, e a poluição generalizada provocada por essas mudanças.
O documento destaca que a as zonas húmidas são fundamentais para a vida, e que directa ou indirectamente fornecem quase na integra a água fresca para o mundo inteiro.

O relatório destaca que as políticas nacionais raramente têm em conta essas situações e recomenda a integração das zonas húmidas nas legislações nacionais para travar o processo de desaparecimento dessas zonas antes que seja muito tarde.
Para peritos na matéria, é mais importante preservar as zonas húmidas, devido a função essencial que desempenha, nos esforços de desenvolvidos com vista a regulação do clima mundial.
A Convenção Internacional sobre zonas húmidas- dita Convenção Ramsar – foi estabelecido em 1971 e destina-se a proteger essas zonas consideradas fundamentais para o homem e a biodiversidade.
Notabanca; 37.09.2018
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