quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

AGENTES DA PJ GUINEENSE PARALISAM SERVIÇOS PARA EXIGIR PROGRESSÃO NA CARREIRA 
Os agentes da Polícia Judiciária (PJ) guineense paralisaram hoje os serviços para exigir a progressão na carreira e a suspensão de um despacho da direção da corporação que pretende recrutar 56 novos agentes, revelou um porta-voz à imprensa
Graciano Biaguê disse aos jornalistas que a ação, que não é uma greve, visa «obrigar a direção» a suspender um despacho que abre um concurso para o recrutamento de 56 novos agentes e ainda a «resolver o problema da progressão na carreira».

O responsável indicou que desde 2013 que mais de cem funcionários da PJ aguardam pelas promoções na carreira, conforme a lei orgânica da corporação, mas sem uma resposta da direção, acrescentou.
Graciano Biaguê salientou que os agentes não contestam a entrada de novos polícias.
«Estamos com muito trabalho, estamos apertados com processos, queremos que entrem mais agentes, mas não sem antes se tratar das nossas promoções», precisou o porta-voz dos reivindicadores.
Se a direção não atender às revindicações dos agentes, a paralisação laboral vai continuar e na sexta-feira haverá uma vigília em frente à sede da corporação, em Bissau, concluiu Graciano Biaguê.


Polícia Judiciária (PJ) guineense com serviços paralisados desde ontem, dia 15, por um período indeterminado.
Neste momento os funcionários da PJ estão em vigília a frente das instalações da instituição, sita no mercado de Bandim em Bissau.
Em causa, está a reivindicação da progressão na carreira, que segundo os reivindicadores há mais de 9 anos mantêm-se nas mesmas categorias, contrariamente à lei orgânica da instituição que recomenda a progressão de quatro em quatro anos.
Por: Aliu Baldé

Notabanca; 15.02.2018

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