Em conferência de imprensa e falando em nome de 18 partidos, Domingos Simões Pereira disse que os membros do colectivo não consideram as sanções "como motivo para nenhuma celebração" por terem sido decretadas contra "alguns filhos da Guiné", disse.
"Não
queremos que nenhum filho da Guiné seja sancionado, mas não podemos colocar em
causa a nossa própria liberdade, a democracia, que nos permite garantir a paz e
a estabilidade por causa de interesses particulares que devem ser
acomodados", defendeu Domingos Simões Pereira.
A
CEDEAO decretou quarta-feira sanções contra 19 personalidades guineenses aos
quais serão interditas viagens ao estrangeiro, canceladas as contas bancárias e
congelados bens financeiros. Os que são abrangidos com as sanções e que se
encontrem no estrangeiro serão expulsos. As sanções abrangem os familiares dos
visados.
O
porta-voz do colectivo de partidos democráticos afirmou que o grupo compreende
as implicações de medidas do género, mas frisou que há mais de um ano que os
visados são chamados à razão.
"A única forma de garantir que um país vive em
paz, na estabilidade e em tranquilidade é quando observa as suas leis e
respeita o Estado de direito democrático", defendeu o também líder
do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Entre
os sancionados, figuram, nomeadamente, sete deputados ao Parlamento expulsos
das fileiras do PAIGC por alegada indisciplina partidária, seis são dirigentes
do PRS e dois magistrados.
Notabanca;
08.2.2018
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