
Primeiro-ministro
dimicionario Sissoco Embaló e o atual PM, Artur Silva não se rimam em mesma firmeza
e muito menos falam a mesma linguagem.
O novo chefe do Governo intensifica contactos com partidos e actores políticos
para a formação de um “executivo inclusivo na base do roteiro para a
implementação Acordo de Conacri”.
Em
declarações hoje a imprensa sobre os contactos, Artur Silva disse que o único
instrumento no momento para sair da presente crise é o referido acordo.
Os
contatos prosseguiram quarta-feira com um encontro com o Partido da Renovação
Social (PRS), segundo Silva, para se assegurar a formação de um governo
inclusivo, conforme recomendado nos pontos 01 e 02 do Acordo de Conacri.
O
Chefe do Governo elogiou a receptividade dos partidos, tendo afirmado que os
contactos irão prosseguir, e segundo ele, ainda esta semana haverá uma ronda de
encontro com os signatários do Acordo de Conacri visando a sua implementação.
Fontes
próximas ao novo Primeiro-ministro disseram que Notabanca soube que, Cissoco Embaló esteve no
palácio do governo para o efeito mas não aguardou pela chegada de Artur Silva,
que se atrasou 30 minutos a chegar, devido a reunião com delegação do PRS na
sede desta formação política.
“Em
nenhum momento desde a minha nomeação entrei no gabinete do antigo
primeiro-ministro Úmaro Sissoco Embaló. Isso tudo para lhe dar a minha
solidariedade e dignidade que o acto representa, mas infelizmente fomos mal
compreendido ”,lamentou Silva, acrescentando “esperamos uma semana porque
é que Úmaro Sossoco Embaló não pode esperar?
Artur Silva convocou algumas entidades diplomáticas
residentes na no país para lhes proceder a restituição dos contatos realizados
nos dois últimos dias com os partidos políticos com vista a formação de um
Governo Inclusivo que “irá integrar as partes signatárias do Acordo de Conacri,
em estrito cumprimento do roteiro traçado pela CEDEAO em 2016.”
Entretanto, à saída da audiência Embaixador da Gâmbia,
Mussá Sonco, revelou aos jornalistas o seu repúdio às sanções decretadas pela
CEDEAO à certas individualidades da Guiné-Bissau, tendo dito que elas “apenas
encorajam a divisão da sociedade guineense” Notabanca; 08.02.2018
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