sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

GUINÉ-BISSAU NÃO PARECE ESTAR PERTO DA ESTABILIDADE
O embaixador português na Guiné-Bissau, António Leão da Rocha, considerou que o país "não parece estar de todo perto da estabilidade política e institucional", durante uma conferência que decorre esta tarde em Lisboa.
"O país não parece estar de todo perto da estabilidade política e institucional", disse o diplomata durante a sessão de abertura da Conferência anual"Governança e Mercado: Região da CEDEAO", organizada pelo Centro de Estudos Africanos do Instituto de Ciências Sociais e Políticas e pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal - Guiné-Bissau.
"Apesar do esforço, não há Governo reconhecido por todos", vincou o diplomata, lembrando a "prolongada crise com mais de um ano e meio e que resultou da demissão do primeiro Governo constitucional nesta legislatura".
O diplomata português deixou, no entanto, "uma nota positiva" que surge das "perspetivas otimistas apresentadas pelo banco central da Guiné-Bissau e pelo FMI, fundamentadas na boa campanha do caju em 2016, pelo controlo de gastos e fortalecimento das finanças públicas".
De acordo com os dados publicados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no último relatório sobre a economia mundial, em outubro, a CEDEAO tem uma riqueza de 675 mil milhões de dólares, e engloba o lusófono Cabo Verde, com um Produto Interno Bruto de cerca de 1,6 mil milhões, e a Guiné-Bissau, com 1,05 milhões de dólares.
Notabanca; 06.06.2017

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