Na sequência da decisão do Presidente da República, José
Mário Vaz em ordenar aos madeireiros do país que vendam a madeira que
lhes tinha sido confiscada pelo Governo demitido, mas exortou-os a pagarem os
impostos ao Estado, a notícia foi neste sábado alvo de
condenação por parte do PAIGC e o líder da União para Mudança (UM), na sede
nacional dos libertadores.
O facto foi na ocasião de uma sessão de esclarecimento sobre
o processo de madeira.
De salientar que o Chefe do Estado já tinha anunciado a
devolução da madeira dos empresários apreendida pelo Governo demitido do DSP, há
alguns meses.
Agnelo Regala disse não compreender em como um órgão de soberania,
como a Presidência da República pode enveredar-se por esta senda sem ter em
conta os trabalhos realizados pela Comissão Interministerial criada para o feito.
O líder da UM indicou que o assunto foi devidamente esclarecido
pelo Gabinete Jurídico e do Contencioso, questionando porque só agora surge o
Presidente da Republica, pondo em causa o interesse nacional e as recomendações
feitas pela comissão.
De igual modo, o PAIGC na voz de ex-ministra de defesa
Nacional, Adiato Djaló Nandigna anunciou
o engajamento dos libertadores na reafirmação das conquistas democráticas na
Guiné-Bissau.
O encontro juntou militantes e simpatizantes do PAIGC, União
Para a Mudança (UM) e outras formações políticas do país.
Mais de 100 mil toros de madeira tinham sido confiscados pelo Governo de
Domingos Simões Pereira, uma situação considerada de injusta pelos madeireiros,
que alegaram terem tido licenças passadas pelo Estado para o abate das árvores.
O então Governo considerava que a corte das árvores tinha sido feito de forma
ilegal, pelo que a madeira devia ser vendida e o dinheiro reverter para o
Estado, ainda que os madeireiros tivessem direito a um certa quantia. Mas por
agora, o PR ordenou a venda da madeira confiscada pelo Governo demitido.
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