Guiné-Bissau regista melhoria de 0,483 para 0,514 em 2025 no Índice de Desenvolvimento Humano
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) revela que a Guiné-Bissau registou uma melhoria no Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), passando de 0,483 no relatório de 2023 – 2024
para 0,514 em 2025.
Os dados são do Relatório de Desenvolvimento Humano 2025, oficialmente lançado terça-feira, em Bissau, sob o tema “Uma Questão de Escolha: Pessoas e Possibilidades na Era da Inteligência Artificial (IA) “.
“Permitam-me começar com uma boa notícia. A
Guiné-Bissau registou uma melhoria no seu Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), passando de 0,483 no relatório de 2023 – 2024 para 0,514 no relatório de
2025. Este progresso, embora modesto, é significativo, representa avanços em
áreas como a esperança de vida, a escolaridade e o rendimento nacional bruto
per capita. No entanto, a Guiné-Bissau continua entre os países com
desenvolvimento humano mais baixo, e em que cerca de dois terços da população
vivem em pobreza multidimensional”, reiterou a representante do PNUD Alexandra
Casazza.
Aquela responsável disse que o relatório também
deixa um alerta para o progresso global no desenvolvimento, num ano que está a
desacelerar, e que as desigualdades estão a aumentar.
Casazza ainda referiu que os países com baixo
Índice de Desenvolvimento Humano, como a Guiné-Bissau, continuam a enfrentar
desafios estruturais que exigem atenção contínua e investimentos.
O ministro dos Transportes, Telecomunicações e
Economia Digital, Marciano Silva Barbeiro, em mensagem gravada, disse que o
relatório oferece ao Executivo uma visão global sobre o progresso humano no
país.
“Este relatório oferece-nos uma visão global sobre o
estado atual do progresso humano, alerta-nos para desafios que enfrentamos, mas
também iluminando caminhos de inovação como o da Inteligência Artificial”,
disse Silva Barbeiro que acrescentou “o relatório convida a refletir sobre o
papel da Inteligência Artificial e as suas implicações no avanço do
desenvolvimento humano na Guiné-Bissau”.
Notabanca; 25.06.2025

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