quarta-feira, 11 de setembro de 2024

LÍDER DO PUN GARANTE QUE A SUA FORMAÇÃO POLÍTICA NÃO VAI PARTICIPAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

Sem rodeios. O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló, deixou claro ontem em Bissau que a sua formação politica não vai participar nas próximas eleições legislativas. Porque, segundo o político, o escrutínio será marcado com perturbações e confrontos entre irmãos devido o sistema medíocre instalado, comprometendo os desígnios do desenvolvimento almejado do povo.

Por isso, Djaló promete promover uma campanha de sensibilização nos bairros para que não haja participação de nenhum cidadão eleitor no escrutínio de 24 de novembro de 2024.

O presidente do PUN pede ao Presidente Sissoco Embaló que promova o diálogo. Evitar uma eventual guerra no país. Pelo que, deve convocar todos os atores sociopolíticos do país para um diálogo serio em busca da verdade para a solução dos problemas que afligem a Guiné-Bissau.

De acordo com o político, os únicos beneficiários do sistema criminoso instalado no país são os próprios políticos. Que fragilizaram as instituições do país, tais como, o Supremo Tribunal de Justiça, a Comissão Nacional de Eleições e o Parlamento. Agora, mergulharam o país num estado de caos onde a desconfiança, a corrupção e o medo falam mais alto.

Idriça Djaló disse estar com medo. Mesmo assim deixou claro que nunca fará companhia com alguém que violenta os cidadãos sistematicamente, e encaminha o povo a morte lenta.

“Violentar e matar cidadãos não resolve problemas do país. O sistema político montado não pode ser solução do país,” alertou.

Para o líder do PUN, a corrupção reinante nos partidos políticos está sendo sustentada por uma rede criminosa que coloca os guineenses a baixarem-se até ao nível zero. Roubando dinheiro público para as campanhas eleitorais com compra de consciências para obter votos. Convidou os jornalistas para passearem nos bairros de Bissau para se constatarem “mansões milionárias e varias construções de prédios em curso.”

Idrissa Djaló disse ainda que, que não se pode falar de justiça quando o Supremo Tribunal de Justiça não tem pernas para andar, suporta-se com bengala para se manter em pé.


Lamentou o fato de o candidato declarado vencedor não ter tido paciência de esperar pelo Supremo Tribunal de Justiça e decidiu coercivamente, tomar posse. Criticou Braima Camará do MADEM-G 15, Nuno Nabian da APU-PGB e o Alberto Nambeia do PRS aliados do Presidente Sissoco, pelo comportamento que assumiram apoiando este a cometer crimes de subversão a ordem constitucional no pais com derrubes de vários governos constitucionais colocando o país na instabilidade e penúria contra tudo e todos.

O líder do PUN indicou que o cancro de corrupção nos “grandes partidos políticos” do país, através de “uma rede criminosa” e misteriosa que corroí os guineense, baixando-lhes até ao nível zero, devido à compra de consciências nos períodos das campanhas eleitorais, com dinheiro “saqueado no tesouro público.” Sem que haja prestação de contas para o efeito.

Notabanca; 11.09.2024

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