segunda-feira, 30 de setembro de 2024

“CORRUPÇÃO NO SETOR DA SAÚDE DA GUINÉ-BISSAUCOMO DESAFIO CRUCIAL”

O Representante Residente Adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirmou que a corrupção no setor da saúde representa um desafio significativo, drenando recursos essenciais e prejudicando o funcionamento adequado dos serviços.

Carlos Dinis fez estas declarações na última segunda-feira, em Bissau, durante a abertura de uma formação dedicada à prevenção da corrupção no setor da saúde na Guiné-Bissau. Para ele, é fundamental que a prevenção da corrupção seja integrada em todas as etapas da administração pública, com a saúde como uma das áreas prioritárias.



“A corrupção no setor da saúde é um desafio central para todos. Ela desvia recursos cruciais, compromete a qualidade dos serviços e impacta diretamente a vida das pessoas, especialmente as mais vulneráveis”, destacou Dinis, enfatizando que a corrupção enfraquece os sistemas de saúde e agrava as desigualdades sociais.

Ao longo de três dias, os participantes explorarão abordagens modernas e práticas de gestão de risco de corrupção, com o objetivo de promover uma cultura de responsabilidade e integridade nas instituições de saúde.

Segundo Dinis, a formação apresentará ferramentas para identificar vulnerabilidades, priorizar ações e implementar soluções concretas que reduzam os riscos de corrupção.

“Esta formação vai fornecer as ferramentas necessárias para identificar vulnerabilidades, definir prioridades e implementar soluções concretas que ajudem a mitigar os riscos de corrupção”, concluiu o diplomata.

O PNUD espera que, ao final da formação, quatro objetivos principais sejam alcançados: a aplicação da mais recente metodologia de gestão de riscos de corrupção ao setor da saúde; a criação de um grupo de trabalho nacional focado na prevenção da corrupção; o início da implementação de processos de gestão de risco nas instituições de saúde; e a identificação de um grupo central de formadores que garantirá a continuidade das atividades no futuro.

Notabanca; 30.09.2024

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