SECRETÁRIO DE ESTADO DA ORDEM PÚBLICA PEDE CESSAÇÃO DE CONSTRUÇÕES EM ZONAS HÚMIDAS
O Secretário de Estado da Ordem Pública pediu esta quinta-feira que sejam cessadas as construções de casas em bolanhas e zonas húmidas,”porque Guiné-Bissau não tem falta de terrenos para constução de casas”.José Carlos Macedo falava na cerimónia de encerramento das atividades de assistência às vítimas de inundação de 2022, que culminaram com a entrega de donativos de géneros alimentares, nomeadamente, arroz, óleo alimentar e outros.
Macedo disse que a realização deste ato demonstra, mais uma vez, que, valeu a pena, a integração da Guiné-Bissau na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEDEAO, porque depois da inundação em 2022, a CEDEAO imediatamente não hesitou para responder ao grito de socorro da Guiné-Bissau lançado através da Cruz Vermelha.
"Evitem de construir casas nas bolanhas, porque a inundação pode cobrir as bolanhas e derrubar as casas. O tempo de sofrimento desde a inundação de 2022 é muito, e só agora é possível terem estes donativos que hoje vão vos entregar. Evitem esses tipos de práticas”, disse o governante.
O Presidente da Cruz Vermelha da Guiné-Bissau, Daniel Vieira, destacou que a Guiné-Bissau é um país costeiro, exposto à períodos de chuvas intensas e ventos fortes com consequências diretas sobre a vida das populações.
Sublinhou que a assistência às vitímas das inundações ocorridas em 2022 constituiu uma das atividades chave da Cruz Vermelha, por permitir a restituiçao da dignidade às pessoas diretamente afetadas
Na primeira fase, as vitímas foram assistidas com materiais, nomeadamente zincos, espumas e mosquiteiros e nesta segunda e última fase estão previstas a distribuição de bens alimentares, entre quais, arroz e óleo alimentar, em Bissau e nas regiões mais afetadas, devendo envolver cerca de 1000 mil beneficiários, divididos em 143 famílias, selecionadas pelos Serviços de Proteção Civil.
Vieira declarou que a Cruz Vermelha da Guiné-Bissau, enquanto auxiliar do poder público para questões humanitárias, não poupará esforços para fazer com que esta ajuda chegasse à cada um dos beneficiários.
Notabanca; 16.08.2024
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