JORNALISTA GUINEENSE IMPEDIDA DE FAZER COBERTURA DE ATOS DO GOVERNO
“Informo que, uma vez mais, a 'ordem superior' restringiu a minha liberdade de acesso a fonte de informação, enquanto jornalista"Indira Correia Balde, jornalista e presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Guiné-Bissau denunciou que "a Ordem Superior da Presidência da República disse que não podia fazer mais qualquer trabalho ligado ao Governo”.
A jornalista guineense e presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos
da Comunicação Social (SINJOTECS) disse ter sido impedida nesta quinta-feira,
22, de fazer a cobertura jornalística de um ato oficial do Governo, em Bissau.
“Informo que, uma vez mais, a 'ordem superior' restringiu a minha liberdade de
acesso a fonte de informação, enquanto jornalista", começou por dizer
Indira Correia Baldé.
Ela contou
que ao entrar na sala do Hotel Royal para fazer a cobertura da entrega de
Cadeia de Frio por parte da CDC – África, a ministra "ministra da Mulher,
Família e Solidariedade, Maria Inácia Co Sagna, que acumula a pasta da Saúde
até a posse do novo Governo, "abandonou a mesa de cerimónia e saiu da
sala".
"Um dos seus assessores foi ter com ela [a Ministra da Saúde]. Depois o mesmo assessor veio me convidar para abandonar a sala e que não podia lá estar juntamente com a ministra", precisou a jornalista em declarações à Rádio Capital FM, adiantando que "a Ordem Superior da Presidência da República disse que não podia fazer mais qualquer trabalho ligado ao Governo”.
Indira Correia Baldé é jornalista ao serviço da RTP África na Guiné-Bissau e presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS).
A Voz da América tem tentado o contacto com o gabinete da ministra Maria Inácia Co Sagna, mas até agora não foi possível qualquer reação.
Notabanca; 23.08.2024
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