sábado, 20 de julho de 2024

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE RELAÇÃO FALA EM USO INDIVIDO DO SEU NOME E PEDE CORREÇÃO

A Presidente do Tribunal da Relação manifesta a sua indignação correlação à citação do seu nome no documente oficial dirigido ao Ministério de Interior no passado dia 16 de julho de 2024, que, segundo ela, o  despacho da recondução para as celas de dois antigos governantes foi da sua autoria.
Esclareço que na qualidade da Presidente do Tribunal da Relação, minha atuação limita-se à esfera administrativa, não tendo qualquer impacto ou efeito sobre o referido processo” , lê-se na carta de indignação da juíza desembargadora, Elyanne Reis Rodrigues, enviada ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, com a data de 18 de julho.
A responsável ressaltou que teria procedido com a devida comunicação ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura Judicial, na qualidade de responsável máximo de órgão de gestão e disciplina dos magistrados, para evitar qualquer mal-entendido ou prejuízo da integridade da função.

Jamais para fins em que está a ser o usada o meu nome. Aliás, nem podia ser posto que não sou titular do processo e nem qualidade da presidente do tribunal da relação posso dirigir o referido processo”, replicou a juíza que exortou que sejam tomadas “as devidas responsabilidades enquanto primeiro, quiçá, único interessado na diligência de execução do despacho em pauta”.

Na missiva, a Juíza desembargadora apela que “a situação seja devidamente esclarecida e corrigida, a fim de preservar a transparência e a correta administração da justiça”.

Gostaria de salientar que jamais tive qualquer direção ou interferência sobre o processo mencionado, pois, como é do seu conhecimento, nossas ações são restritas à gestão do tribunal. A citação do meu nome nesse contexto é, portanto, inadequado e injustificado”, esclareceu.



Notabanca; 20.07.2024

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