Geraldo Martins terá declinado a proposta do chefe de Estado guineense, com tudo, permanece porquanto como chefe do Executivo, aguardando a decisão de Sissoco Embaló, quanto a sua demissão ou permanência no cargo.
O novo Governo poderá ser conhecido esta semana, cujo nome do Primeiro-ministro ainda na incógnita, tendo em conta, o imbróglio político/judiciário que se rola nos últimos, da hora.
Sabe-se que, o Mistério Público terá enviado uma carta ao Presidente da República para autorizar o Primeiro-ministro, Geraldo Martins para prestar esclarecimento nesta instância judiciária sobre “indícios de ter ciência dos fatos ocorridos relacionados com a operação de desembolso de seis bilhões de francos cfa.”
De acordo com o Ministério Público, trata-se de “dívida interna conforme resulta das declarações do ex-ministro das Finanças,” encarcerado na cela da prisão da PJ, em Bissau.
Ainda, há relatos que dois seguranças do Presidente do Parlamento guineense terão sido retirados na sua residência e o outro segurança foi detido em casa e conduzidos ao Ministério do Interior, horas depois, foram postos em liberdade.
Geraldo Martins decidiu bater-se com a porta, colocando o seu lugar a disposição do Presidente da República, uma semana depois de ser nomeado para o cargo de Primeiro-ministro.
De acordo com o portal do Jornal Última Hora (UH), visitado hoje pela ANG e Notabanca, a demissão de Geraldo Martins não foi formalmente apresentada ao Presidente da República, mas o demissionário Chefe do Governo anunciou ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló em como “não está disponível para liderar um Executivo sobre o qual, não tem controlo”.
Segundo o Jornal, os dois chegaram a este ponto quando, Geraldo Martins percebeu que, o PR Umaro Sissoco Embaló quis colocar no Governo figuras que só responderiam a ele e mais ninguém.Informações chegadas ao UH dão conta que, o demissionário Primeiro-ministro ainda tentou demover o Chefe de Estado demonstrando-lhe ás consequências que procedimentos dessa natureza acarretam para a Governação, mas Umaro Sissoco Embaló se manteve inamovível.
“Por aquilo que é do meu conhecimento, o Dr. Geraldo Martins fez enormes esforços para que o PR compreenda o que estava em jogo. Infelizmente, o PR tem compromissos com alguns dos seus apoiantes e a situação tornou-se insustentável”, disse a fonte.
Apesar de mostrar alguma flexibilidade, o quer é certo, conforme os dados chegados ao UH é que, também de forma inflexível, Geraldo Martins assumiu que jamais lideraria um Governo onde cada ministro ou Ministério seria uma ilha a parte.
“Aquilo não é ser chefe do Governo. E o Dr. Geraldo jamais aceitaria que acontecesse com ele. A solução acabou por ser a demissão manifestada pelo próprio Geraldo Martins embora não tenha feito por escrito”.
A conversa da demissão entre Geraldo Martins e Umaro Sissoco Embaló acontecera no dia 19 de Dezembro e o Chefe de Estado terá prometido que, o decreto de exoneração seria exarado no dia seguinte. Ainda não se sabe se vai concretizar, ou haverá uma nova oportunidade para discutir o assunto, mas a realidade do momento é impasse prevalecente
Notabanca; 19.12.2023
Sem comentários:
Enviar um comentário