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UNIVERSIDADE AMÍLCAR CABRAL TERÁ EM BREVE INSTALAÇÕES PRÓPRIAS

O ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica anunciou fim-de-semana as diligências em curso para que a Universidade Amílcar Cabral (UAC) tenha  instalações próprias.

Braima Sanhá falava na cerimónia oficial da entrega de uma sala de informática para estudantes da UAC,  reabilitada pelo  Ecobank,  no âmbito da celebração do Dia do Ecobank, 21 de Outubro, que assinalado este ano   sob o lema “Transformar a África Através da Educação”.

“Estamos a desenvolver projetos para a construção de raiz da futura instalação da UAC. Na realidade, queremos que o sistema educativo da Guiné-Bissau esteja a altura de responder às  necessidades da sub-região e isso inclui as instituições universitárias ”, disse aquele governante.

Sanhá defendeu que é  fundamental que haja  competividade ao nível do sistema educativo guineense, para incentivar os estudantes a darem os seus máximos para conseguir melhores resultados.

“O incentivo aos estudantes pode ser um diploma de mérito, um presente que possa lhe ajudar nos seus estudos, uma bolsa, entre tantos”, disse o governante.

O Ecobank optou-se por disponibilizar uma sala de informática para, segundo a Diretora da instituição, Ghislaine Samake, proporcionar aos cerca de 50 jovens estudantes uma formação de três meses em informática básica.

Samake disse esperar  que a iniciativa lhes ajude  nos seus estudos e no mercado de trabalho.

“A finalidade do apoio que o Ecobank oferece aos jovens estudantes africanos  é no sentido de estarem bem preparados para enfrentar os desafios tecnológicos e para estarem aptos para enfrentar futuras exigências no mercado de trabalho”, reiterou.

Lili Pontinha, reitora da UAC agradeceu a direção do Ecobank e exaltou a ideia de pensar na educação para a transformação de África e da Guiné-Bissau em particular.” Gostaria que esse gesto seja apenas o primeiro de muitos que virão para melhorar o sistema educativo da Guiné-Bissau”, desejou a Reitora da UAC.

Pontinha  defendeu que, além da educação, a África precisa investir na agricultura com a finalidade de ter a autossuficiência alimentar e diz que esse investimento só será possível com um investimento nas formações capazes de alavancar o setor agrícola.

Notabanca; 23.10.2’23