sexta-feira, 27 de outubro de 2023

JAAC ACUSA DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACEDO DE FAZER POLÍTICA DE “BAIXO NÍVEL”

O Secretário Nacional da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), acusou esta quinta-feira o deputado José Carlos Macedo, do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15) de estar a fazer política de “baixo nível”.

Ussumane Camará  falava numa conferência de imprensa em reação ao que diz ser uma  provocação política  da oposição, não só contra o PAIGC, mas também contra o governo da Coligação Pai-Terra Ranka.

Camará acusou ao deputado José Carlos Macedo de tentativa de desestabilização do país, ao pedir ao Chefe de Estado guineense para dissolver o parlamento, alegando haver violação das normas por parte do  Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira.

 “Um político sério e responsável não teria essa atitude, que só demonstra que são grupo de pessoas que só lutam pelo bem pessoal”, disse

Sobre as acusações de que a JAAC está a consciencializar os jovens nas regiões para praticarem atos de violência, caso o Governo for demitido, Ussumane Camará disse que estão a preparar a juventude para quando alguém querer retirar o que lhes pertence que   saibam como lidar com a situação.

Frisou que as eleições foram ganhas de uma forma contundente e inequívoca com 54 mandatos para além dos 62 mandatos no Parlamento obtidos através das alianças com PRS e PTG.

O político diz que “as pessoas usam a religião para poderem ganhar terreno na política”, e acrescenta, “esse tipo de aproveitamento não deve ser aceite, principalmente, pelos religiosos”.

“A juventude guineense não deve permitir que seja instrumentalizada pelos políticos, sobretudo nas questões ligadas a prática do extremismo ou fundamentalismo religioso”, disse Camará.

José Carlos Macedo instou o Chefe de estado a demitir o Governo no prazo de um ano, por enquadrar como desconsideração a reação do  líder do PAIGC  e presidente da ANP sobre  declarações  do Presidente da República, relacionadas  as celebrações de 24 de Setembro, em Boé, palco da proclamação da independência da Guiné-Bissau, em 1973, pelo parlamento guineense

Notabanca, 26.10.2023

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