JAAC ACUSA DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACEDO DE FAZER POLÍTICA DE “BAIXO NÍVEL”
O Secretário Nacional da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), acusou esta quinta-feira o deputado José Carlos Macedo, do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15) de estar a fazer política de “baixo nível”.
Ussumane Camará falava numa conferência de imprensa em reação ao que diz ser uma provocação política da oposição, não só contra o PAIGC, mas também contra o governo da Coligação Pai-Terra Ranka.
Camará acusou ao deputado José Carlos Macedo de tentativa de desestabilização do país, ao pedir ao Chefe de Estado guineense para dissolver o parlamento, alegando haver violação das normas por parte do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
“Um político sério e responsável não teria essa atitude, que só demonstra que são grupo de pessoas que só lutam pelo bem pessoal”, disse
Sobre as acusações de que a JAAC está a consciencializar os jovens nas regiões para praticarem atos de violência, caso o Governo for demitido, Ussumane Camará disse que estão a preparar a juventude para quando alguém querer retirar o que lhes pertence que saibam como lidar com a situação.
Frisou que as eleições foram ganhas de uma forma contundente e inequívoca com 54 mandatos para além dos 62 mandatos no Parlamento obtidos através das alianças com PRS e PTG.
O político diz que “as pessoas usam a religião para poderem ganhar terreno na política”, e acrescenta, “esse tipo de aproveitamento não deve ser aceite, principalmente, pelos religiosos”.
“A juventude guineense não deve permitir que seja instrumentalizada pelos políticos, sobretudo nas questões ligadas a prática do extremismo ou fundamentalismo religioso”, disse Camará.
José Carlos Macedo instou o Chefe de estado a demitir o Governo no prazo de um ano, por enquadrar como desconsideração a reação do líder do PAIGC e presidente da ANP sobre declarações do Presidente da República, relacionadas as celebrações de 24 de Setembro, em Boé, palco da proclamação da independência da Guiné-Bissau, em 1973, pelo parlamento guineense
Notabanca, 26.10.2023
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