“Amanhã [domingo], marcamos o dia dos nossos militares que resistem à agressão russa. Nós estamos aqui, todos juntos, para expressar a nossa gratidão por tudo que fizeram por nós e por tudo o que continuam a fazer”, disse à agência Lusa Maryna Mykhailenko.

A representante da Ucrânia em território português falava à margem de uma ação simbólica na Praça D. Pedro IV, em Lisboa, com o objetivo de agradecer às Forças de Defesa ucranianas e honrar a memória daqueles que “têm sacrificado as suas vidas pela liberdade do país”, reforçando as comemorações do Dia dos Defensores - feriado que passará a ser assinalado em 01 de outubro a partir de domingo.

O Dia dos Defensores era assinalado em 14 outubro, desde 2015, em memória dos soldados que defendem a Ucrânia desde o conflito na Crimeia.

“É uma agressão, uma agressão. É tudo ilegal. A Rússia viola o direito internacional. A Rússia viola a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Não é nada. A declaração [de Vladimir Putin] é nula”, afirmou a embaixadora, após o líder do Kremlin ter felicitado hoje os russos pelo aniversário da anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

Putin qualificou a anexação como um acontecimento “histórico e importante”.

Sobre os seus primeiros meses em Portugal, Maryna Mykhailenko agradeceu o apoio do Governo português.

“Estamos muito gratos a Portugal pelo seu apoio, por todo o seu apoio providenciado, apoio militar, apoio humanitário e apoio económico”, salientou, lembrando o treino de pilotos e de mecânicos ucranianos para operarem caças F-16.