SISSOCO NEGA ESTAR A CRIAR UM “GOVERNO SOMBRA” COM NOMEAÇÃO DE SEIS NOVOS CONSELHEIROS
O Presidente da República Umaro Sissoco Embalo negou terça-feira estar a criar um governo sombra com a mais recente nomeação de seis novos conselheiros equiparados ao cargo de primeiro-ministro e de ministros.O chefe de Estado falava , terça-feira, após conferir posse a três dos cinco conselheiros especiais, com direitos e regalias inerentes ao cargo de primeiro-ministro e de ministros.
Trata-se do ex-primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, Marciano Silva Barbeiro e o líder da Resistência da Guiné-Bissau- RGB Movimneto Bâ-fata, Fernando Mendes.
Os conselheiros não são um governo de sombra, é uma estrutura da Presidência da República”,afirmou. Umaro Sissoco Embalo.
“É bom esclarecer a opinião pública, para que não haja especulações, para evitar deturpações de informações que às vezes acontecem.
Umaro Sissoco Embaló disse, a titulo de exemplo, que o falecido Presidente República, Nino Vieira, teria feito no passado as mesmas nomeações envolvendo antigos membros do governo.
“Em 2006 e 2007, Nino Vieira nomeou José Francisco Fadul e Alamara Intchia Nhassé para as funções de conselheiros, com direitos e regalias inerentes ao cargo de primeiro-ministro, mas na altura Aristides Gomes era primeiro-ministro”,acrescentou.
Umaro Sissoco Embaló disse que é o Presidente da República que nomeia e cria estruturas que quer, respeitando a lei. Portanto, fi-lo com o ex-primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
A redução de conselheiros presidenciais teria sido evocada, num passado recente, como uma das exigências do Fundo Monetário Internacional, para cumprimento da meta de redução de despesas publicas, e, em resposta, a Presidência da República exonerou vários conselheiros.
Notabanca; 16.08.2023
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