TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO DE 01 DE FEVEREIRO EM BISSAU VAI A JULGAMENTO
O ataque ao Palácio do Governo, onde decorria uma reunião do Conselho de Ministros presidido por Umaro Sissoco Embaló, deixou uma dezena de mortos, segundo as autoridadesos militares e civis detidos depois da alegada tentativa de golpe de estado na Guiné-Bissau a 1 de fevereiro, vão a julgamento a 6 de dezembro, soube a voa através das notificações enviadas aos suspeitos.
No documento, datado de 16 de Novembro, assinado pelo Juiz do Direito, João Gomes Cá, consta o nome de José Américo Bubo Na Tchutu, antigo Chefe de Estado-maior da Armada, como “coordenador de toda operação” e que, aliás, se encontra entre os detidos na segunda esquadra em Bissau.
Ao todo, são 27 acusados pelo Ministério Público (MP), entre militares e civis, mas Papis Djemé, Domingos Yongana Sanhá, e Tchami Ialá, todos da marinha, e Silvio Manuel Data, da Brigada de Intervenção Rápida, deverão ser julgados à revelia, pois, ao que apuramos, ainda se encontram foragidos.
O MP apresenta, entretanto, como provas da acusação, as fotografias de armas e obuses, de cadáveres, de viaturas utilizadas no assalto, assim como fichas de chamadas efectuadas e recebidas.
Enquanto isso, na lista de testemunhas da Procuradoria-geral da República, constam, entre outros nomes, Tomás Djassi, actual Comissário da Polícia Nacional, Mussa Na MBatcha, Chefe de Operação da Brigada de Intervenção do Ministério do Interior, e Samuel Fernandes, Chefe da Contra Inteligência Militar e porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas.
No dia 1 de Fevereiro, um grupo de homens armados atacou o Palácio do Governo, enquanto decorria a reunião do Conselho de Ministros sob a presidência do Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.
Segundo dados oficiais morreram na operação cerca de uma dezena de pessoas e alguns feridos.
Notabanca; 20.11.2022
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