CINCO MILHÕES DE EUROS PARA APOIO ORÇAMENTAL
Em declarações à imprensa no ato, o embaixador da França no país disse que a ajuda constitui uma marca de confiança, de forma a consolidar a base macroeconómica da Guiné-Bissau, como ponto de partida para atrair investidores estrangeiros.
Terence Wills sublinhou que vão trabalhar no sentido de desenvolver a cooperação com a Guiné-Bissau no domínio da educação, anunciando que irão abrir uma Escola Francesa em meados de Setembro de 2023.
“Vai ser uma Escola de nível internacional, trilíngue ou seja vai ensinar o português, francês e inglês”, salientou o diplomata.
Acrescentou que a França ainda vai apoiar a Guiné-Bissau no domínio de agricultura através da diversificação das culturas e formação de engenheiros agrónomos guineenses.
O diplomata destacou que a Guiné-Bissau dispõe de um potencial enorme para produzir arroz, legumes, peixes entre outros para exportar para os países vizinhos.
Disse que a Guiné-Bissau precisa de apoio da Comunidade Internacional, tendo em conta que 2022 enfrentou uma conjuntura mundial difícil e os efeitos das consequências da Covid-19 e da guerra na Ucrânia.
Para o ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té o ato constitui uma notoriedade e demonstra a seriedade, dinâmica e a confiança que os parceiros depositam na Guiné-Bissau.
Vieira Té sublinhou que tudo isso foi conseguido graças à uma diplomacia desencadeada pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló com a vinda ao país do seu homólogo francês Emmanuel Macron, que havia prometido essa ajuda orçamental de cinco mil milhões de euros.
“Tudo isso mostra que o país está numa nova mudança de paradigma para uma diplomacia bem estruturada”, afirmou.
Disse que desde a guerra de 7 de Junho de 1998, as relações entre a Guiné-Bissau e a França nunca atingiram momentos altos como agora. .
Notabanca; 30.11.2022
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