LÍDER DO PUN DIZ QUE “SISSOCO EMBALÓ ESTÁ A COMETER ERROS SUSTENTANDO POLÍTICOS CORRUPTOS”
O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN),acusou esta terça-feira ao Presidente da República de estar a cometer o mesmo erro que antigos Chefes de Estados guineenses: Nino Viera, Kumba Yalá e José Mário Vaz, de violação da Constituição do país, dando de comer aos políticos que qualifica de “criminosos”, que o ajudaram a ascender ao poder.Idriça Djalo falava em conferência de Imprensa dedicada a análise da atual situação sociopolítica do país.
“Esse grupo consegue controlar cada Chefe de Estado utilizando o bem público para seus interesses, construindo casas de luxos em todo lado sem que nada aconteça”, disse Djaló sem identificar os integrantes do grupo a que se refere.
O líder do PUN acrescentou que a classe política guineense está totalmente comprometida com a violação sistematica das instituições do Estado e diz que o Presidente eleito acaba sendo refém do mesmo grupo de “politicos criminosos” que estão a governar o país, há muitos anos.
Criticou que o Executivo está indiferente perante as paralisações nas áreas sociais, que observam greves.
Referindo-se a presente campanha de comercialização da castanha de cajú, o politico disse que, este ano, muitos empresários nacionais vão a falência por causa do “evidente fracasso” da exportação deste produto estratégico para a economia do país. Disse que ainda se aguarda pela exportação de mais de 120 mil toneladas de castanha.
“Os intermediários e empresários donos das castanhas contraíram empréstimos nos bancos e não não podem vender os seus produtos, porque o preço da castanha de caju caiu no mercado internacional e o de transporte explodiu”, afirmou.
Idrissa Djaló diz que as dificuldades serão maiores nos próximos tempos, uma vez que o Governo não subvenciona os empresários tal como nos países vizinhos concretamente no Senegal e na Guiné-Conacri.
Segundo Idrissa Djaló, o país está a ser dominado sobretudo pelo Senegal que não limita só a mandar Forças de Ordem para a Guiné-Bissau mas que também se apropria dos produtos da Guiné-Bissau.
Para Djaló os sucessivos governantes estão a matar o país a favor do Senegal e sustenta “quando se mata a produção interna, quando o seu sustento está entregue ao vizinho está-se a destruir conscientemente este país entregando-o aos estrangeiros”.
Notabanca; 20.10.2022
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