domingo, 3 de julho de 2022

GREVE A VISTA NO MINISTÉRIO DE TURISMO DA GUINÉ-BISSAU

Nem um. Nem outro. Agora tudo na nada. Os cento e trinta funcionários do ministério do Turismo em regime de estágio, indignados e inconformados com os subsídios em atraso e o processo de efetivação dos mesmos nesta instituição governamental.

Em causa, exigem o pagamento de dois meses de subsídios e a reposição da legalidade laboral no ministério do Turismo, sob pena de paralisarem as atividades.

Conforme o presidente do sindicato de base dos funcionários do ministério do Turismo, o critério perfilhado para a efetivação dos estagiários não passa de uma discriminação. Já que, alguns dos processos desapareceram no percurso.

Conforme Quintino Insdonca se regista o nepotismo no critério de efetivação dos estagiários.

“Existindo mais de noventa vagas, aparece de forma súbita que restam apenas menos de oitenta. Quem foram os beneficiários das outras vagas?” Questiona, o sindicalista.


O líder sindical revela que dos cento e oitenta e um funcionários do ministério do Turismo, os estagiários ocupam maior número com cento e trinta postos de serviços. Dai, segundo ele, a necessidade de se cumprir com as leis por forma a evitar o “mal-estar” que se regista atualmente na instituição por falta de incentivo impedindo o normal funcionamento do ministério.

Notabanca dispõe de informações que, o montante atribuído como subsídio mensal a cada estagiário é de cinquenta mil francos cfa e, o sindicato pondera até segunda-feira, dia 04, para a resolução do problema. Esgotado o prazo, a organização sindical será obrigada a entregar um pré-aviso de greve.     

“Funcionários em regime de estágio não têm condição moral e nem física para se comparecerem no serviço porque não têm nem dinheiro para pagar transporte ao serviço,” salienta o sindicalista.

Ainda, Notabanca tentou várias vezes contatar o ministro do Turismo, mas sem sucesso, por se encontrar neste momento, no estrangeiro.

É bom agir com os ditames das leis para evitar paralisações num setor tão útil para a economia do país.

A ver vamos!

Notabanca, 01.07.2022 

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