JORNALISTAS DA RÁDIO CAPITAL INJUSTIÇADOS
Criamos um estilo próprio, dando voz e devolvendo o poder real ao povo. Um povo que já se despertou e que está a reivindicar maior espaço de acção e controlo efectivo da acção dos seus governantes. Afinal, o exercício cívico não se resume apenas aos períodos eleitorais. E, justamente, falando em períodos eleitorais, na única eleição legislativa que podemos assistir, apresentamos aos guineenses uma iniciativa nunca vista.
Idealizamos e executamos, com grande êxito, o programa “AUDIÊNCIA ELEITORAL”. Um espaço que permitiu sessões de debates entre o Cidadão Eleitor e o Cidadão Candidato ao Deputado. Sobre esta iniciativa, tão concorrida e aplaudida, os resultados falam por si e a história a registou. É a mesma história que anotou dois ataques contra as nossas instalações, sem que, até hoje, houvesse quaisquer sinais de responsabilização criminal dos presumíveis autores morais e materiais.
Mas, mesmo assim, sentimo-nos no dever e na obrigação de seguir o nosso caminho, caminhando, pois temos um enorme compromisso com este povo. Um povo que vê na Capital FM uma luz de esperança e um reduto de proteção e segurança. Não aprendemos e nem sabemos mentir. O que fazemos, e bem, é o trabalho. Isso sim, modéstia à parte, somos bons.
Não vamo-nos distrair do essencial. Vamos continuar a servir os guineenses, dando voz a todos, sem excepção, para que possamos (re)construir uma sociedade esclarecida e informada à altura dos desafios democráticos e do Estado de Direito.
Por ser uma data única em doze meses, gostaríamos de destacar a capacidade de resistência do pessoal da CFM, que provou diante das circunstâncias, as suas coragens face às ameaças e acções subversivas que temporariamente nos silenciaram de novo. O mesmo dizer em relação aos nossos queridos ouvintes, em colectivo, ou isolados, que choraram connosco, servindo-se, acima de tudo, de ombro amigo nos momentos mais difíceis do nosso longo e espinhoso percurso.
Obrigado a todos.
A CFM, rádio notícias, jamais morrerá.
Até breve”.
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