segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

PRIMEIRO-MINISTRO NÃO CEDE E MANTÉM MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA NO GOVERNO

O PAICV, partido da oposição, pede a suspensão do ministro da Administração Interna de Cabo Verde, Paulo Rocha por suposto envolvimento na morte de um traficante de droga, na sequência de uma operação policial, ocorrida em 2014, mas o primeiro-ministro cabo-verdiano não cede e mantém Paulo Rocha no Governo.

Nos últimos dias, o maior partido da oposição em Cabo Verde, o PAICV tem insistido para que o ministro da administração interna seja suspenso suas funções, pelo menos até que se apure o alegado envolvimento do governante no caso do assassinato de um traficante de droga, ocorrido em 2014, na cidade da Praia.

Em declarações à imprensa, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, negou todas as acusações e disse que não se demite.

Também, o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva ao ser abordado sobre o caso reiterou total confiança no ministro da Administração Interna.

“O ministro da Administração Interna tem estado a fazer um bom trabalho, é uma pessoa que dá confiança e não há nenhum motivo para pensarmos diferente e para mudarmos de posição em relação a confiança que estabelecemos e mantemos no Paulo Rocha como ministro  da Administração Interna”, disse Ulisses Correia e Silva, garantindo que não vai ceder às pressões mantendo o foco na segurança como prioridade.

O Ministério Público, em comunicado, esclareceu que não constituiu ninguém arguido nem notificou o actual ministro da Administração Interna, que na altura dos acontecimentos desempenhava funções de director da PJ para prestar qualquer declaração nos referidos autos, nem mesmo na qualidade de testemunha.

Notabanca; 10.01.2022

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