MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS ESCLARECE ATRAVÉS DE NOTA À IMPRENSA
“O Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, vem por este meio esclarecer a "CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO DE BISSAU ONLINE". É lamentável que um dito órgão de comunicação veicule este tipo de acusações falsas e tendenciosas. Parece ser que o facto de pela 1a vez na História, a Guiné-Bissau passar a ter ISENÇÃO DE VISTOS para Portugal, ao invés de constituir um motivo de alegria para os guineenses, tornou-se motivo de frustração para algumas franjas políticas.O Ministério dos Negócios Estrangeiros informa que trabalha para melhorar as condições de vida da população guineense, o facto de certas categorias de passaportes guineenses já não necessitarem vistos para Portugal, constitui uma VITÓRIA inédita deste Governo e vai evitar muitos atrasos na atribuição dos vistos.
Somado à Isenção de vistos, foi ainda RATIFICADO O ACORDO DE FACILITAÇÃO DE VISTOS PARA ESTUDANTES, para agilizar a atribuição de vistos para os estudantes universitários, que muitas vezes perdiam as vagas ou ano escolar devido à demora na atribuição de vistos para Portugal.
Tudo isso resulta de um longo processo de negociação em que a qualidade e a credibilidade dos anteriores passaportes guineenses eram questionados razão pela qual o Governo decidiu mudar a gama de passaportes para uma gama mais segura e moderna.
O Ministério lamenta os custos associados, mas reforça que só foi possível atingir esses acordos de Isenção de vistos com vários países, nomeadamente, Portugal, Rússia, Marrocos, Turquia e outros que estão em fase de conclusão, graças a esta mudança da gama de passaportes e ao endurecimento dos critérios de atribuição dos passaportes.
O objetivo final do Ministério dos Negócios Estrangeiros é evitar as longas filas para pedidos de vistos e a recusa muitas vezes na atribuição dos vistos aos passaportes guineenses, como sucedia no passado.
O Ministério associa esta campanha de “desinformação” aos “insatisfeitos” que com esta nova gama não podem continuar a usufruir de “passaportes Diplomáticos” e de “Serviço” de forma indevida como faziam no passado. Um levantamento junto da INACEP pode confirmar como o número de passaportes Diplomáticos e de Serviço reduziu drasticamente desde o lançamento da nova gama de Passaportes.”
Notabanca, 03.01.2022
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