PRESIDENTE GUINEENSE RECOMENDA AOS NOVOS MILITARES PARA NÃO ENVOLVEREM EM VIOLÊNCIA E ASSASSINATOS
O chefe de Estado guineense salientou no Domingo, que o papel de um soldado é defender a sua pátria e a soberania nacional e recomenda aos militares para nunca se envolverem em ações violentas, assassínios e outros males.Umaro Sissoco Embalo discursava
na cerimonia de juramento de Bandeira da 14ª
Incorporação dos militares, tendo alertado aos novos soldados de que
devem assumir um compromisso com a Guiné-Bissau.
“Ser militar é ser exemplar.Passou-se cerca de vinte anos em que a classe castrense da Guiné-Bissau é vista como inimigo, mas depois de eu ser eleito Presidente da República comprometo-me que essa situação será invertida”, disse.
O Presidente da República disse que, doravante ninguém usará um militar para fins politicos tal como acontecera no conflito político-militar de 7 de Junho de 1998, onde se mataram uns aos outros, destruindo o país.
Acrescentou que a maioria dos protagonistas de 07 de Junho de 1998 morreu deixando as suas famílias mas que os mentores desse conflito estão a andar impunes.
“Por isso, garante-vos que não haverá mais 7 de Junho na Guiné-Bissau e nenhum militar vai fazer mais o povo deramar lágrimas neste país “, disse Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente da República disse que o povo vai confiar e gostar das Forças Armadas Repúblicanas, que não bate nem mata ninguém, e pede aos recem jurados para o acompanhar na sua luta contra a corupção e o banditismo no aprelho do Estado.
O chefe de Estado disse reconhecer que isso não é o papel dos militares, mas que sempre é bom testemunhar as pessoas do que está a ser feito, visto que os recursos do Estado devem ser encaminhados para a construção do país.
Adiantou que, se isso fosse feito antes, o país não teria infreestruturas nas condições em que estão hoje, tendo pedido ao Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas para tudo fazer para que os milatres guineenses possam voltar a estar em serviços da manutenção da paz no mundo como no passado.
Segundo o Chefe da Devisão do Pessoal e Quadro das Forças Armadas, o recrutamento de novos mancebos é irreversivel na profissionalização da classe e na melhoria do seu desempenho na defesa da soberania.
Suaibo Camará afirmou que é com base nesse propósito que apesar das deficuldades financeiras do país, decidiu-se recrutar 211 mancebos que hoje prestam os seus juramentos.
“Ser miltar é mais que vestir as fardas e pegar nas armas. É estar integralmente desponivél ao serviço do seu povo e do país, estar disposto a defender, se for necessário, até a última gota do seu sangue, a bandeira e os simbolos nacionais, a integridade do território, com base na disciplina, respeito à hierarquia e da cadeia de comando”, disse .
Em nome dos novos soldados, Celina Bracia Lamba agradeceu aos instrutores pelo empenho, sacrifício e tolerância durante os tempos de instrução e de ensinamentos.
Bracia Lamba disse que vão lutar para cumprir todos os deveres militares sem reserva, prometendo em nome dos colegas defender o território nacional, a independência e soberania.
Juraram a Bandeira 211 mancebos divididos em 4 unidades, sendo 23 meninas,e estiveram em preparação e treinamentos durante 45 dias na Base Aérea de Bissalanca.
A cerimónia contou com as presenças das chefias militares, elementos do corpo diplomatico, e de familiares dos novos soldados.
Notabanca; 08.6.2021
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