Batista Té em entrevista exclusiva quinta-feira à Agência de Notícias da Guiné, explicou que a iniciativa de fazer reconcilição no seio da família apuana deve-se ao momento difícil que o partido vive no que tange ao aspeto político.
“Chegamos a uma conclusão e propomos aos colegas de que devemos buscar a forma de sentar-se a mesma para ultrapassar as questões internas no partido. Tentamos fazer isso durante o mês de junho e julho, e nesse momento todas as atividades estão suspensas porque muitos dos nossos colegas estavam fora e espero que chegará um momento que vamos retomar”, informou.
Disse esperar ainda que os apuanos vão sentar-se a mesa para dialogar a fim de ultrapassar o mal que existe entre eles, lembrando que não existe nenhum conflito sem diálogo.
Apelou os dirigentes e militantes de APU-PDGB à buscar a forma de estar mais próximos possível uns dos outros, acrescentando que na política há momentos altos e baixos, e se assim seja, devem saber compreender.
“A política é assim, tem momentos altos e baixos, e nesse caso devemos saber compreender uns aos outros. Quando não sabemos compreender, a pessoa leva em conta uma questão política interna do partido por um assunto pessoal”, explicou, frisando que esta pessoa ainda não percebe a política, porque no campo político as opiniões divergem-se e nunca devemos transformar em inimigos.
Aquele responsável apelou ainda aos militantes do seu partido em saberem separar os problemas coletivos dos individuais.
A APU-PDGB estabeleceu recentemente um novo acordo de incidência parlamentar e governativa com Madem G-15 e PRS, para assegurar uma maioria parlamentar mas quatro de seus deputados declararam que continuam fiéis ao acordo com o mesmo objectivo assinado em 2019 com o PAIGC.
Notabanca;07.08.2020
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