sexta-feira, 31 de julho de 2020

PARLAMENTO GUINEENSE APROVA ENVIO DE DELEGAÇÃO PARLAMENTAR À PORTUGAL 
Os deputados da nação aprovaram, em resolução, o envio de uma delegação parlamentar à Portugal para contactos com as autoridades portuguesas sobre o assassínio do ator Bruno Candé e com a comunidade guineense.
Bruno Candé, 39 anos e de origem guineense, foi morto a tiro no sábado, em Moscavide, e o suspeito da morte do ator vai aguardar julgamento em prisão preventiva.


A resolução, divulgada quarta-feiar à imprensa, refere que foi autorizada a “criação e deslocação de uma delegação a Portugal com vista a manter contactos com as autoridades portuguesas sobre aquele assassínio e inteirar-se da situação dos cidadãos guineenses naquele país”.


Os parlamentares da Guiné-Bissau condenam o assassínio do ator, considerando que foi “fundado em motivos fúteis, por representar o que mais desprezível existe num ser humano”.

Os deputados guineenses encorajam também as “autoridades portuguesas a prosseguir com a urgência necessária, as devidas diligências, de modo a traduzir à justiça o responsável por este ato ignóbil”.

Na resolução, os deputados consideram que o assassínio ocorreu por “motivos racistas” e salientam que a “diversidade racial, cultural, étnica e religiosa representam do que de mais belo possui a humanidade” e que é da “responsabilidade coletiva a defesa e respeito por essa heterogeneidade planetária”.

 Bruno Candé, de 39 anos, foi baleado, no sábado, por outro homem, de 76 anos, em Moscavide, no concelho de Loures, distrito de Lisboa

Notabanca; 31.07.2020

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