A directora
regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, afirmou que o pico da covid-19
no continente africano deverá acontecer dentro de quatro a seis semanas,
mostrando-se esperançosa na recuperação da região após a pandemia.
Matshidiso Moeti falava durante a conferência de imprensa online sobre a evolução da covid-19 no continente africano. “Olhando para a evolução da pandemia de covid-19 e especialmente agora que estamos a olhar para a propagação comunitária em alguns países, estimamos que a doença atingirá o seu pico dentro de quatro a seis semanas, se nada for feito”, disse.
Matshidiso Moeti falava durante a conferência de imprensa online sobre a evolução da covid-19 no continente africano. “Olhando para a evolução da pandemia de covid-19 e especialmente agora que estamos a olhar para a propagação comunitária em alguns países, estimamos que a doença atingirá o seu pico dentro de quatro a seis semanas, se nada for feito”, disse.
O número de mortos devido à covid-19 em África ultrapassou esta quinta-feira os dois mil (2012), com mais de 51 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente. “Existem agora cerca de 50 mil casos confirmados e dois mil perderam a vida em todo o continente africano e é incrivelmente importante que os países utilizem abordagens baseadas em dados e em evidências na resposta”, defendeu.
Sobre o alívio de algumas medidas de confinamento que se registam em vários países, Matshidiso Moeti aconselhou prudência: “Não é uma questão em que simplesmente se passe de uma situação em que hoje tudo está fechado para amanhã estar tudo aberto.”
O desconfinamento “tem de ser gradual, com as partes mais essenciais da economia a serem abertas primeiro”, defendeu. Questionada sobre África pós-covid-19, Moeti começou por esclarecer que não pretende ignorar “a severidade e gravidade da situação”.
“Se nada for feito vai ser grave. O impacto económico já começa a sentir-se. Mas também vejo muitos países a tomarem medidas e a fazerem grandes investimentos para que o impacto não seja tão devastador”, disse. E sublinhou: “Tenho uma grande fé na resiliência do povo africano e confio na generosidade e solidariedade internacionais para ajudar” o continente.
Notabanca,
10.05.2020
Sem comentários:
Enviar um comentário