A Delegacia Regional de Comércio de região de Bafatá, Leste do país, queimou no fim-de-semana cerca de três toneladas de produtos alimentar e medicamentos fora de prazo, como forma de ajudar na promoção de saúde de qualidade na Guiné-Bissau, noticiou a Rádio Sol Mansi.
Segundo a estação emissora católica, o Chefe do Gabinete do ministro de Comércio, Marcelino Mam após terem queimado os referidos produtos revelou que dentro de duas semanas o Ministério do Comércio vai doar viaturas e motorizadas às delegacias regionais de Comércio, de modo a permitir melhores trabalhos na zona.
“Este
trabalho de fiscalização e de apreensão de produtos fora de prazo deve ser
actos contínuos, uma vez que tem grande importância para a saúde do Povo da
Guiné-Bissau. Por isso, vamos dar o nosso máximo para que os trabalhos das
delegacias regionais tenham sempre mais sucesso”, garantiu.
Marcelino
Mam lançou um apelo às delegacias regionais no sentido de se utilizarem os meios de transporte que vão
receber para intensificar os trabalhos e para obter mais benefícios ao país.
Para o
delegado de Comércio da região de Bafata, Mamadú Sanhá a apreensão demonstra o esforço que a sua
equipa está a fazer no terreno.
Garantiu
que, os meios que lhes serão disponibilizados, só irão permitir que façam mais
e melhor os seus trabalhos.
Apelou à
população de Bafatá a contribuir nas denúncias de produtos fora de prazo uma
vez que, segundo ele, ficar calado com uma situação anormal pode ser
considerada de crime, e que as denúncias só irão contribuir na promoção da
saúde de qualidade e bem-estar do Povo da Guiné-Bissau.
O Director
de Saúde de região de Bafatá , Armindo Sanhá disse que o consumo de produtos
fora de prazo contribui para prejudicar a saúde de qualquer que seja o
consumidor e que, por isso, é fundamental tomar bastante cuidado com os
alimentos à consumir.
Sanhá
acrescentou que é fundamental não adquirir medicamentos de forma não adequada, por
ser uma coisa sensível e que toca com a saúde e bem-estar,tendo solicitado ao
governo local que travasse vendas clandestinas de medicamentos.
Notabanca: 18.05.2020
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