sexta-feira, 20 de março de 2020

PAIGC DIZ ESTRANHAR VISITA DE UMARO SISSOCO E NUNO NABIAN À SEDE DA CNE NUM DOMINGO
O PAIGC disse estranhar a recente “visita-invasão” do candidati declarado pela CNE como vencedor das presidenciais guineenses, Umaro Sissoco Embaló e do seu “ilegal” Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabian à sede da Comissão Nacional de Eleições (CNE) acompanhado de um aparatoso cordão de segurança no passado 15 de março corrente.
A informação consta numa nota à imprensa à que a ANG teve acesso hoje, na qual o PAIGC disse ainda que a referida visita causou perplexidade e estranheza, “quando precisamente existe um contencioso junto do Supremo Tribunal de Justiça que pôs em causa a própria CNE”.
O PAIGC no mesmo comunicado, questionou as razões que levaram o Sissoko Embaló e o seu “ilegal” Chefe de Executivo imposto pela força das armas a efetuar uma visita à CNE e precisamente no domingo.
Segundo a mesma nota, para o PAIGC essa invasão efetuada por Sissoco Embaló que chama de “candidato arvorado em auto-proclamado Presidente da República” à sede da CNE e num domingo sem a presença de uma grande maioria dos seus funcionários indica várias interpretações e suspeições neste caso concreto.
“O STJ terá que aclarar, porque ela põe em causa, de modo flagrante e a juntar à tantas outras discrepâncias obscuras, a transparência do ato eleitoral e consequentemente a própria verdade eleitoral”, refere o comunicado.
O PAIGC considera  que se registou um novo episódio importante que se junta ao “emaranhado” de outros registos “pouco abonatórios” e que atentam contra a legalidade constitucional do país, num claro ato que se pode catalogar com uma tentativa de branqueamento das provas materiais que estão às pistas que podem levar a verdade eleitoral. 
Notabanca; 20.03.2020

1 comentário:

  1. Seria bom que se lembrem que a independência da Guiné-Bissau foi autoproclamado pelo PAIGC em 1973, mas isso não o retirou a qualidade de um estado, portanto caiam na realidade, presidente já temos, podem-no chamar como quiserem, mas é o presidente que a maioria escolheu nas urnas no pretérito dia 29 de Dezembro.

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