
A canadiana
OP AGC Central Lda, uma das duas empresas estrangeiras que detêm as seis licenças
de prospeção do petróleo na zona de exploração conjunta (ZEC), constituída
entre a Guiné-Bissau e o Senegal, esteve hoje reunida com entidades publicas e
privadas e autoridades tradicionais das regiões de Cacheu, Bolama, Biombo e
Bissau.
Em declarações
à Lusa, Mamadou Samba, consultor senegalês ao serviço da OP AGC, disse que,
para já, está em curso a auscultação que levará às consultas públicas para
depois elaborar um documento de avaliação do impacto ambiental que a exploração
do petróleo trará na vida daquelas populações.
Na reunião
de hoje, estiveram régulos (chefe tradicional), líderes comunitários, jovens,
administradores setoriais, governadores regionais, técnicos e pessoal das
Organizações Não Governamentais (ONG) que abordaram com a empresa as medidas
serão tomadas em caso do início das atividades de prospeção.
Alberto
Manga, régulo de Sucudjake, localidade guineense próxima da fronteira com o
Senegal, disse que está preocupado com o futuro da pesca e agricultura,
atividades que suportam o sustento da população da sua zona.
Questões
como o derrame do crude, o lixo, a poluição e a compensação financeira são,
entre outras, as preocupações levantadas por vários intervenientes na sessão
que decorreu na sede do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP),
em Bissau.
A OP AGC
pretende iniciar a prospeção, com a abertura de pelo menos dois poços, ainda no
decurso deste ano, lê-se num documento entregue à Lusa em que a empresa
assinala os passos que deve dar ao abrigo da lei do petróleo do Senegal, sede
do grupo.
Pedro Quade,
da ONG “Tiniguena”, destacada em questões de proteção ambiental e exploração
racional dos recursos, exortou a empresa sobre a necessidade de um envolvimento
de mais organizações comunitárias nas auscultações, bem como de entidades
estatais guineenses, nomeadamente a Petroguin (estatal guineense dos petróleos)
e a direção-geral da geologia e minas.
Presente no
encontro, Artur Silva, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros guineense e
diretor da ZEC observou que as preocupações das populações ribeirinhas são
legitimas, mas enalteceu que tudo será levado em conta no momento da avaliação
do impacto ambiental de uma futura prospeção do petróleo.
“Nem estamos
sequer na fase de exploração do petróleo, apenas estamos a falar de pesquisa,
em locais que ainda nem sequer estão determinados”, notou Artur Silva, frisando
que a agência que dirige assiste às auscultações na qualidade de convidada da
empresa.
A ZEC foi
constituída em 1993, após disputas nos tribunais internacionais entre a
Guiné-Bissau e o Senegal e comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da
plataforma continental.
0exploração
determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e
gás), mas ainda em fase de prospeção.
A
Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o
Senegal 54%.
As receitas
futuras da exploração de petróleo será dividida entre o Senegal (85%) e a
Guiné-Bissau (15%).
Saibam que, a brincadeira tem limites.
Saibam que, a brincadeira tem limites.
Notabanca, 11.02.2020
Invasão do territorio da Guné-Bissau pelos senegaleses inaceitável. Aos jovens um levantamento de não a invasão senegaleses. O territorio da Guiné-Bissau não foi, não era, e nunca será e nem fará parte do Senegal. Não a exploração conjunta do nosso territorio com os traidores do valor da nossa independência. Negociar uma parte da Guiné-Bissau depois da indepedência é um fracaso. Avante, todos, contra a jogado do regime do Macky Sall que queria ao seu belo prazer ser (Guiné-Bissau)uma das provincias do Senegal tal como o Casamanche que nunca foi senegal mas sim uma parte anexada do Território da Guiné de então portuguesa. Cuidamos com a nossa Guiné-Bissau, um dia toda as zonas parte norte do rio de Cacheu será TERRITORIO DO SENEGAL. O Senegal vai explorar em conjunto com a Guiné-Bissau as partes do sul das ilhas de Pexice e de Bissau, até parte de algumas ilhas do Arquipelago dos Bijagos?!
ResponderEliminarEu não conhescedor da materia, mas, honestidade é uma virtude. Isto é muito lamentavel. É preciso que o estado da Guiné Bissau seja capaz de defender-se, porque não é admissivel que este Nhoko-Nhoko seja uma realidade. Não podemos aceitar que o vizinho entre na nossa casa e que faca o que quizer pilhando os nossos bens gratuitamente. Mesmo os bonus de MTN não nos chegam se não fizermos a ricariga... Mas Como é possivel aceitar...isto é uma brincadeira. On est peut pas admettre que les choses soient come cela, il faut di serieux dans cet affaire. Stop, à tous ceux que pensent avoir plus droit que les autres. Stop à ceux que ne pensent qu'à leurs pauche. Stop aos mãos intencionados, stop e stop.
ResponderEliminarA Guiné Bissau se erguerá se tiver uma liderança visionária, destimida, digna da sua função social e política, com capacidade concorrencial a nível internacional. Sem isso este país será apenas um território para disputas de interesses obscuros em prejuízo da sua população. Deus nos livre da Guiné Bissau ser entregue em mãos erradas!
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