sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

“FRANÇA E UNIÃO AFRICANA NÃO RECONHECEM SISSOCO EMBALÓ SANÇÕES À CAMINHO DE BISSAU 
"Sem esperar pela evacuação das disputas eleitorais, o candidato Umaro Embalo foi indiciado nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, em um hotel na capital na presença do ex-chefe de Estado José Mario Vaz.
O ex-primeiro-ministro Umaro Sissoco Embalo prestou juramento em um luxuoso hotel em Bissau diante de centenas de apoiadores. Essa cerimônia, que parece um golpe eleitoral, acontece mal na comunidade internacional. O país, que sofreu golpes sucessivos nos últimos anos, pode novamente cair em uma crise sem precedentes.
Umaro Sissoco Embalo organizou a chamada cerimônia de posse, na ausência dos presidentes de instituições da República da Guiné-Bissau. Nem o Presidente do Parlamento, o Presidente da Suprema Corte, os embaixadores e embaixadores estacionados em Bissau, nem o governo cessante estiveram na cerimônia. Uma situação que fez o primeiro-ministro Aristides Gomes pular. Este último denuncia um golpe de Estado por Umaro Sissoco Embalo.
Em Paris e na União Européia, a passagem em vigor de Umaro Embalo é um golpe orquestrado e apoiado por certos chefes de Estado africanos, incluindo em particular Macky Sall, amigo de longa data de Embalo. No Quai d'Orsay, de acordo com informações exclusivas, em breve poderão ser anunciadas sanções direcionadas contra Umaro Embalo e vários de seus parentes. Washington e o Parlamento Europeu já anunciaram suas intenções de se alinhar com a posição francesa. No momento, Umaro Embalo não é reconhecido pela CEDEAO, nem pela União Africana, uma negação e um desprezo para quem declarou ter “apoios” no conteúdo.
Por seu lado, o candidato que ficou em segundo lugar no segundo turno da eleição presidencial, segundo a Comissão Eleitoral, o ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, continua exigindo uma recontagem de votos."
Notabanca; 28.02.2020


Guinée Bissau : Paris et l’Union africaine ne reconnaissent pas Embalo, des sanctions ciblées en vue
Sans attendre l’évacuation du contentieux électoral, le candidat Umaro Embalo s’est fait introniser ce jeudi 27 février dans un hôtel de la capitale en présence du chef d’Etat sortant José Mario Vaz.
C’est dans un luxueux hôtel de Bissau que l’ancien premier ministre Umaro Sissoco Embalo a prêté serment devant des centaines de sympathisants. Cette cérémonie, aux allures de coup de force électoral passe mal au sein de la communauté internationale. Le pays qui a connu des putschs successifs ces dernières années, pourrait à nouveau basculer dans une crise sans précédent.
 Umaro Sissoco Embalo a organisé lui-même une cérémonie dite d’investiture,   en l’absence des présidents d’institution de la république de Guinée-Bissau. Ni le président du parlement, ni celui de la Cour suprême, ni les ambassadeurs accrédités et en poste à Bissau, ni le gouvernement sortant n’étaient à cette cérémonie. Une situation qui a fait bondir le premier ministre Aristides Gomes. Ce dernier dénonce un coup d’Etat de Umaro Sissoco Embalo.
À Paris comme au sein de l’Union Européenne, le passage en force de Umaro Embalo est un coup d’état orchestré et soutenu par certains chefs d’état africains, dont en particulier Macky Sall, ami de longues dates de Embalo. Au Quai d’Orsay, selon des informations exclusives, des sanctions ciblées pourraient être bientôt annoncées contre Umaro Embalo et plusieurs de ses proches. Washington et le Parlement européen ont déjà fait part de leurs intentions de s’aligner sur la position française. Pour l’heure, Umaro Embalo  n’est ni reconnu par la CEDEAO, ni par l’Union Africaine, un désaveu et un camouflet pour celui qui déclarait avoir des “soutiens” sur le contient.
De son côté, le candidat arrivé deuxième du second tour de la présidentielle selon la Commission électorale, l’ex-premier ministre Domingos Simoes Pereira, continue de réclamer un recomptage des voix.

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