"Sem esperar pela evacuação das disputas eleitorais, o candidato Umaro Embalo foi indiciado nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, em um hotel na capital na presença do ex-chefe de Estado José Mario Vaz.
O ex-primeiro-ministro Umaro Sissoco Embalo prestou juramento em um luxuoso hotel em Bissau diante de centenas de apoiadores. Essa cerimônia, que parece um golpe eleitoral, acontece mal na comunidade internacional. O país, que sofreu golpes sucessivos nos últimos anos, pode novamente cair em uma crise sem precedentes.
Umaro
Sissoco Embalo organizou a chamada cerimônia de posse, na ausência dos
presidentes de instituições da República da Guiné-Bissau. Nem o Presidente do
Parlamento, o Presidente da Suprema Corte, os embaixadores e embaixadores
estacionados em Bissau, nem o governo cessante estiveram na cerimônia. Uma
situação que fez o primeiro-ministro Aristides Gomes pular. Este último
denuncia um golpe de Estado por Umaro Sissoco Embalo.
Em Paris e na União Européia, a passagem em vigor de Umaro Embalo é um golpe orquestrado e apoiado por certos chefes de Estado africanos, incluindo em particular Macky Sall, amigo de longa data de Embalo. No Quai d'Orsay, de acordo com informações exclusivas, em breve poderão ser anunciadas sanções direcionadas contra Umaro Embalo e vários de seus parentes. Washington e o Parlamento Europeu já anunciaram suas intenções de se alinhar com a posição francesa. No momento, Umaro Embalo não é reconhecido pela CEDEAO, nem pela União Africana, uma negação e um desprezo para quem declarou ter “apoios” no conteúdo.
Por seu lado, o candidato que ficou em segundo lugar no segundo turno da eleição presidencial, segundo a Comissão Eleitoral, o ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, continua exigindo uma recontagem de votos."
Em Paris e na União Européia, a passagem em vigor de Umaro Embalo é um golpe orquestrado e apoiado por certos chefes de Estado africanos, incluindo em particular Macky Sall, amigo de longa data de Embalo. No Quai d'Orsay, de acordo com informações exclusivas, em breve poderão ser anunciadas sanções direcionadas contra Umaro Embalo e vários de seus parentes. Washington e o Parlamento Europeu já anunciaram suas intenções de se alinhar com a posição francesa. No momento, Umaro Embalo não é reconhecido pela CEDEAO, nem pela União Africana, uma negação e um desprezo para quem declarou ter “apoios” no conteúdo.
Por seu lado, o candidato que ficou em segundo lugar no segundo turno da eleição presidencial, segundo a Comissão Eleitoral, o ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, continua exigindo uma recontagem de votos."
Notabanca; 28.02.2020
Guinée Bissau : Paris et l’Union africaine ne reconnaissent pas Embalo, des sanctions ciblées en vue
Guinée Bissau : Paris et l’Union africaine ne reconnaissent pas Embalo, des sanctions ciblées en vue
Sans
attendre l’évacuation du contentieux électoral, le candidat Umaro Embalo s’est
fait introniser ce jeudi 27 février dans un hôtel de la capitale en présence du
chef d’Etat sortant José Mario Vaz.
C’est dans
un luxueux hôtel de Bissau que l’ancien premier ministre Umaro Sissoco Embalo a
prêté serment devant des centaines de sympathisants. Cette cérémonie, aux
allures de coup de force électoral passe mal au sein de la communauté
internationale. Le pays qui a connu des putschs successifs ces dernières
années, pourrait à nouveau basculer dans une crise sans précédent.
Umaro
Sissoco Embalo a organisé lui-même une cérémonie dite
d’investiture, en l’absence des présidents d’institution de la
république de Guinée-Bissau. Ni le président du parlement, ni celui de la Cour
suprême, ni les ambassadeurs accrédités et en poste à Bissau, ni le
gouvernement sortant n’étaient à cette cérémonie. Une situation qui a fait
bondir le premier ministre Aristides Gomes. Ce dernier dénonce un coup
d’Etat de Umaro Sissoco Embalo.
À Paris
comme au sein de l’Union Européenne, le passage en force de Umaro Embalo est un
coup d’état orchestré et soutenu par certains chefs d’état africains, dont en
particulier Macky Sall, ami de longues dates de Embalo. Au Quai d’Orsay, selon
des informations exclusives, des sanctions ciblées pourraient être bientôt
annoncées contre Umaro Embalo et plusieurs de ses proches. Washington et le
Parlement européen ont déjà fait part de leurs intentions de s’aligner sur la
position française. Pour l’heure, Umaro Embalo n’est ni reconnu par la
CEDEAO, ni par l’Union Africaine, un désaveu et un camouflet pour celui qui
déclarait avoir des “soutiens” sur le contient.
De son côté,
le candidat arrivé deuxième du second tour de la présidentielle selon la
Commission électorale, l’ex-premier ministre Domingos Simoes Pereira, continue
de réclamer un recomptage des voix.
Falsa y falsa.
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