A Organização Mundial de Saúde (OMS) opôs-se quinta-feira à restrição de viagens, apesar de o surto do novo coronavírus na China ser uma emergência de saúde pública internacional.
“A OMS não recomenda a restrição de viagens, as trocas comerciais e os movimentos [de pessoas] e opõe-se mesmo a todas as restrições de viagens”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa, na sede da organização, em Genebra, Suíça.
Justificando a declaração de emergência de saúde pública internacional, hoje decidida pela organização, o director-geral da OMS disse que a “grande preocupação é a possibilidade de o vírus se propagar a países onde os sistemas de saúde são mais frágeis”.
“Não se trata de um voto de desconfiança em relação à China”, frisou Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pela agência noticiosa AFP.
A China informou na sexta-feira 31 de janeiro que o
número de mortos por causa do novo coronavírus de Wuhan subiu para 213 e o de
pessoas infectadas para 9.692.
Notabanca; 31.01.2020
Notabanca; 31.01.2020
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