O papa Francisco fez um alerta nesta semana dizendo que líderes, como políticos, pastores, autoridades públicas, professores e até mesmo os pais, precisam "ter sabedoria para guiar alguém porque, caso contrário, correm risco de causar danos às pessoas que confiam neles".
"Pode um homem cego guiar outro cego?", questionou o Pontífice durante o Angelus, na praça São Pedro.
Em seguida, o líder argentino respondeu falando que "um guia não pode ser cego, mas deve ver bem, estar consciente de seu papel delicado e sempre discernir o caminho certo para liderar pessoas".
Ele ainda
insistiu para que os fiéis evitem fofocas que podem prejudicar os outros e não sejam
presunçosos e hipócritas.
"Quem é mau traz o mau fazendo o exercício mais prejudicial: murmurando".
"Quem é mau traz o mau fazendo o exercício mais prejudicial: murmurando".
"Isso
destrói famílias, destrói escola, destrói empregos, destrói o bairro, gera
guerras", explicou.
"Por
que você olha para o cisco no olho de seu irmão e não se lembra do que está no
seu?", questionou Francisco ressaltando que "é mais fácil e
confortável condenar os defeitos dos outros, sem ser capaz de se ver com a
mesma lucidez".
O líder da
Igreja Católica lembrou que enquanto tentamos observar e corrigir as falhas do
próximo devemos recordar que também temos falhas. "Se eu não penso que
tenho, eu não posso condenar ou corrigir os outros. Todos nós temos defeitos e
devemos estar cientes de que antes de condenar o próximo, precisamos olhar para
dentro de nós mesmos".
Segundo o
Papa, "é sempre útil ajudar os outros com conselhos sábios", mas é
preciso ter discernimento, porque só assim "seremos críveis, agiremos com
humildade, testemunhando a caridade".
"Não
há árvore boa que produz frutos ruins, nem árvore ruim que produz bons frutos.
De fato, cada árvore é reconhecida por seus frutos", finalizou.
Notabanca;
04.01.2020
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