O advogado Augusto Mario da Silva foi reeleito presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos(LGDH) para o mandato 2020-2023.
A reeleição foi confirmada este sábado, 07 de dezembro de 2019, no IV Congresso Ordinário da organização não governamental que decorreu nas instalações da Casa dos Direitos em Bissau, onde funciona a sede da LGDH.
A frente da
entidade desde 2015, Mario da Silva foi reeleito para um segundo mandato com 71
votos a favor, zero contra e 4 abstenções dos 75 congressistas presentes no
Congresso que decorreu entre sexta-feira e sábado, Sob o lema: “Consolidar as
conquistas e relançar-se para os novos desafios”.
Nas
primeiras declarações à imprensa, Augusto Mario da Silva promete colaborar com
as autoridades competentes para que a Guiné-Bissau seja um país respeitador dos
direitos humanos.
“Nós temos
enormes desafios pela frente e a nossa aposta será de facto em enfrentar os
desafios e contribuir positivamente para que a Guiné-Bissau seja um país
respeitador dos direitos humanos”, afirmou Mario da Silva.
Segundo
Mario da Silva, nos próximos 4 anos à frente da organização não-governamental,
promete produzir temáticas sobre ensino e saúde no sentido de alertar o
executivo sobre a necessidade de dar maior atenção a estes dois setores
importante da vida dos cidadãos guineenses.
Além dos
sectores do ensino e saúde, o advogado guineense promete ainda acentuar as suas
ações na luta contra a cultura de impunidade, casamento precoce e forçado e
assassinatos a feiticeiros, no sentido de encontrar soluções duradouras e
sustentáveis para estes problemas na Guiné-Bissau.
Aos
jornalistas, da Silva entende que é fundamental o país adotar uma lei que
proíba o casamento precoce e forçado, porque é uma realidade dramática que
aflige as jovens raparigas guineenses. Nesta senda, é preciso uma atitude firme
e urgente das autoridades guineenses para efetivamente pôr cobro a esta
situação na Guiné-Bissau.
Relativamente
à cultura de impunidade, Mario da Silva considera que é urgente o país adotar
políticas que visem desencorajar esta pratica no país. Perante este cenário, o
presidente da LGDH, revela que a organização vai continuar a fazer o seu
trabalho de monitorização das atividades jurisdicionais, enquanto entidade que
se dedica a questão da justiça e dos direitos humanos na Guiné-Bissau.
O advogado
guineense de 42 anos, natural de Bissau, Augusto Mário da Silva assumiu a
liderança da LGDH em maio de 2015, substituindo na altura Luís Vaz Martins, que
esteve na direção da Liga nos anteriores oito anos.
O IV quatro
congresso da LGDH elegeu também o Conselho Nacional e o Conselho Fiscal. Foram
aprovados por unanimidade os Relatórios de Atividades e de Contas do primeiro
mantado de Augusto Mario da Silva.
Notabanca,
07.12.2019
Sem comentários:
Enviar um comentário