A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos defendeu terça-feira a necessidade de a Guiné-Bissau ter tranquilidade para que haja maior empenho na luta contra a violação dos Direitos Humanos.
Rut Monteiro fez a declaração na cerimónia alusiva a comemoração do Dia Internacional de Direitos Humanos, assinalado terça-feira, 10 de Dezembro.
“Se a Guiné-Bissau não conseguir a estabilidade, é óbvio que não vai existir os buracos para implementação das políticas públicas contra a violação dos Direitos Humanos à todos os níveis, quer na saúde, educação, alimentação, habitação, entre outros”, afirmou a governante.
A ministra
da Justiça sublinhou que a situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau está
muito longe do desejado, e que por isso,
é fundamental ter a estabilidade no país de modo a dar continuidade aos
pequenos projectos à favor desses
direitos.
Por sua vez,
o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) Augusto Mário da
Silva disse que a violação dos Direitos Humanos no país aumenta cada vez mais,
e que surgem novos casos diariamente.
“Assiste-se
à escala nacional violações dos Direitos Humanos à todos os níveis.
Lamentavelmente, continuamos a assistir espancamentos e assassinatos de
cidadãos acusados de práticas de feitiçarias perante uma autêntica declaração
de impotência das autoridades judiciais, em relação a responsabilização dos agentes
de crime”, disse.
Augusto
Mário afirmou que a não
responsabilização dos criminosos pelos actos cometidos, constitui uma verdadeira ameaça a convivência pacífica
nas sociedades, tendo sublinhado que a LGDH tem registos de vários casos
remetidos ao Ministério Público cujo suspeitos continuam livres.
O Presidente
da LGDH apelou às autoridades judiciais à colaborarem na luta contra violação
dos Direitos Humanos, de modo a tornar os esforços das organizações da
Sociedade Civil rentável , no que concerne ao respeito pelos direitos das
pessoas.
Notabanca;
11.12.2019
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