quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

MINISTRA DA JUSTIÇA PEDE TRANQUILIDADE PARA  COMBATER A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos  defendeu  terça-feira  a necessidade de a Guiné-Bissau ter  tranquilidade  para  que haja maior empenho  na luta contra a violação dos Direitos Humanos.
Rut Monteiro fez a declaração na cerimónia alusiva  a comemoração do Dia Internacional de Direitos Humanos, assinalado terça-feira, 10 de Dezembro. 
“Se a Guiné-Bissau não conseguir a  estabilidade, é óbvio que não vai existir os buracos para implementação das políticas públicas contra a violação dos Direitos Humanos à todos os níveis, quer na saúde, educação, alimentação, habitação, entre outros”, afirmou a governante.


A ministra da Justiça sublinhou que a situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau está muito longe do  desejado, e que por isso, é fundamental ter a estabilidade no país de modo a dar continuidade aos pequenos projectos à favor desses  direitos.



Por sua vez, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) Augusto Mário da Silva disse que a violação dos Direitos Humanos no país aumenta cada vez mais, e que surgem novos casos diariamente.



“Assiste-se à escala nacional  violações    dos Direitos Humanos à todos os níveis. Lamentavelmente, continuamos a assistir espancamentos e assassinatos de cidadãos acusados de práticas de feitiçarias perante uma autêntica declaração de impotência das autoridades judiciais, em relação a responsabilização dos agentes de crime”, disse.



Augusto Mário afirmou que a  não responsabilização dos criminosos pelos actos cometidos, constitui  uma verdadeira ameaça a convivência pacífica nas sociedades, tendo sublinhado que a LGDH tem registos de vários casos remetidos ao Ministério Público cujo suspeitos continuam livres.



O Presidente da LGDH apelou às autoridades judiciais à colaborarem na luta contra violação dos Direitos Humanos, de modo a tornar os esforços das organizações da Sociedade Civil rentável , no que concerne ao respeito pelos direitos das pessoas.

Notabanca; 11.12.2019

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