terça-feira, 17 de dezembro de 2019

EX-PRESIDENTE DO PAQUISTÃO CONDENADO À MORTE POR ALTA TRAIÇÃO 
O general Pervez Musharraf, antigo presidente do Paquistão, no exílio, em Dubai, foi hoje condenado à morte acusado de crime de alta traição. Doente, no exílio, em Dubai, o ex-presidente paquistanês foi condenado, por contumácia, pois, não esteve presente no julgamento.
O ex-presidente paquistanês, Pervez Musharraf, no exílio, em Dubaï, foi hoje condenado à morte por crime de alta traição, sentença pronunciada à revelia, porque não compareceu no julgamento, anunciou a rádio pública paquistanesa.
A condenação deste general, personagem central da história recente do Paquistão está relacionada com a decisão que ele tomou a 3 de novembro quando impos o estado de emergência no país.

Segundo o seu advogado, Akhtar Shah, o antigo presidente Musharraf, "não fez nada de mal".
O general Pervez Musharraf, tinha então alegado a defesa da unidade nacional face ao terrorismo de radicais islâmicos, sublinhando que o "terrorismo e o extremismo" estavam no seu apogeu. 
Medida impopular provoca a sua queda em 2008

Mas a sua medida foi muito impopular  e condenada pelo Supremo Tribunal pelo que acabou por ser levantada em dezembro 2007 e provocar mesmo a sua queda em 2008.
"Ele tinha imunidade; ele era o chefe do estado maior, era o Presidente  e comandante em chefe das forças armadas", observou o seu advogado.
O presidente Pervez Musharraf, exilado e doente queria regressar ao Paquistão para testemunhar aguardando apenas que lhe fosse dada garantia de segurança, sublinhou o seu advogado, Akhtar Shah.
O general Musharraf, de 76 anos, chegou ao poder, através de um golpe de estado em outubro de 1999 e autoproclamou-se Presidente em junho de 2001, antes de ganhar em abril de 2002 um referendo muito controverso.
Permaneceu no poder no Paquistão até 2008.
Notabanca; 17.12.2019

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