O Governo de Aristides Gomes não cumpre com a promessa, no mínimo pagar salários aos funcionários, esses por sua vez, recorreram ao último recurso legítimo, a greve. E agora, quem sofre em tudo isto?
O sindicato
dos técnicos contratados do Hospital Nacional Simão Mendes iniciou hoje a
terceira vaga de greve e que prolonga até o dia 24 deste mês.
Em
entrevista exclusiva à ANG, o Presidente do sindicato e porta- voz dos técnicos
Reinaldo Camala disse que a reivindicação vem na sequência do incumprimento dos
acordos assinados com o patronato.
"Tínhamos
negociado com o patronado neste caso, o
Ministério de Saúde com a mediação de entidade religiosa, onde damos
benefícios de dúvida de dez dias ao
patronato para ver se vão cumprir com o prometido”, explicou, acrescentando
que, como não cumpriram as suas promessas por isso voltaram com a greve que vai
continuar até que seja cumprido no mínimo as suas reivindicação.
Camala declara que, 29 funcionários com 15 à 16 anos de serviço foram expulsos pela direcção cessante do Hospital Simão Mendes, sem nenhuma explicação prévia.
Camala declara que, 29 funcionários com 15 à 16 anos de serviço foram expulsos pela direcção cessante do Hospital Simão Mendes, sem nenhuma explicação prévia.
O sindicalista
disse que estão a reivindicar entre outros, seis meses de salário em atraso,
afectação dos colegas expulsos, pagamento de subsídio de vela e prémio dos
exactores, melhoria de condições de serviço, a inscrição dos contratados na
segurança social.
Que faz o
Governo que não pode travar sucessivas ondas de greves num hospital?
Notabanca; 02.12.2019
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