O director geral do Ambiente, Viriato Cassamá, revelou quinta-feira, que a Guiné-Bissau é considerada um dos países mais vulneráveis aos efeitos do aquecimento global.
Cassamá alertou que se não for tomada em conta a recomendação do último relatório sobre as alterações climáticas, o país corre o risco de perder áreas agrícolas, infra-estruturas e estradas.
Viriato Cassamá falava ao jornal O Democrata no encerramento da reunião temática sobre a possibilidade de entrar em contato com a sede da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental para facilitar a adopção de um código ampliado para tomar em consideração os gases cobertos pela “emenda de Kigali” que decorreu nos dias 18 e 19 do deste mes em Bissau.
Na ocasião,
Cassamá, disse que o encontro recomenda que todos os países da CEDEAO e
Mauritânia criem um quadro harmonizado para a implementação da “emenda de
Kigali” que vem do protocolo no âmbito da convenção de Viena com missão de
reduzir a produção e o consumo de hidrofluor carbonos que aumentam o
aquecimento global.
“A Emenda de
Kigali vem juntar os esforços obtidos no âmbito da implementação do acordo de
Paris, relativamente à convenção quadro das Nações Unidas para as alterações
climáticas. No último relatório das alterações climáticas todos os
países membros engajaram-se em fazer
esforços para não subida da temperatura global a um valor superior a 1.5ºC até ao final de século XXI”, lembrou.
esforços para não subida da temperatura global a um valor superior a 1.5ºC até ao final de século XXI”, lembrou.
Informou que
a Guiné-Bissau assinou e ratificou a “emenda de Kigali” no dia 22 de
outubro de 2018 que lhe permitiu conseguir projetos vocacionados para a redução
do consumo e acompanhar os esforços dos outros países.
Notabanca;
19.12.2019
Sem comentários:
Enviar um comentário