O Presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI), precedeu hoje a entrega de uma acção criminal no Ministério Público contra o candidato do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), à segunda volta das presidenciais, Úmaro Sissoco Embalo, por “incitação ao voto étnico religioso”, durante a campanha eleitoral.
Sana Canté,
em declarações à imprensa depois de ter depositado a referida ação no
Ministério Público, disse que o sistemático apelo ao voto étnico religioso
levados a cabo por Sissoco Embalo, coloca em causa a unidade nacional e instiga
a guerra de um grupo étnico ou convicção religiosa contra os demais.
“A
Guiné-Bissau é um Estado laico e composto por diversos grupos e convicções
religiosas. Por isso não podemos permitir, de forma alguma, que um candidato
que pretende ser Presidente da República esteja a fazer apelo ao votos étnicos
e religiosos porque isso é inaceitável”, sustentou.
O Presidente
do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados disse que, por isso têm
que responsabilizar esse candidato judicialmente.
Informou que
essa prática de incitamento ao voto étnico religioso é condenável não somente
pela Constituição da República como também nos termos do artigo 102 do Código
de Processo Penal.
Adiantou que
Sissoco incorre a pena de prisão que
varia até 8 anos de prisão:
“Nós, até
porque não precisávamos de dar entrada à essa acção, se a justiça funcionasse
correctamente, porque ao Ministério Público só bastava recolher as informações
proferidas pelo candidato nos órgãos de comunicação social e nas plataformas de
campanha tendo em conta que são do conhecimento públicos, para ter a legitimidade
de atuar”, disse.
Notabanca;
27.12.2019
O movimento dos conscientes e inconformados é boca de aluguer pelo que, tem vindo a demonstrar ao longo dessa crise, até porque foi presenteado com as pastas nesse atual governo.
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