sexta-feira, 8 de novembro de 2019

“EMPRESAS DE MICRO-FINANÇAS SE DEPARAM COM FALTA DE FINANCIAMENTO”-Diz Geraldo Martins
O ministro da Economia e Finanças disse que os problemas que as empresas de microfinanças enfrentam têm a ver com a má governação, da formação, falta de apoio e de financiamento sobretudo a ausência de uma política e estratégias para o sector.
Segundo a Rádio “Solmansi”, Geraldo Martins falava no acto de abertura de um ateliê sobre a importância da inclusão financeira, em particular de micro-finanças no seu impacto económico-social.
O governante sublinhou que a importância da inclusão financeira enquanto instrumento de luta pela igualdade de redução de pobreza e da desigualdade não precisa de ser aprovada, porque segundo ele cerca de 30 bilhões de fluxos financeiros em termos de micro-finanças destinam-se a mais 100 milhões de beneficiários.
“Na Guiné-Bissau tivemos e temos tido uma experiência de micro-finanças com resultados mistos e houve períodos em que as micro-finanças tiveram auge e infelizmente hoje, não podemos dizer a mesma coisa”, lamentou.




O conselheiro do director nacional de Banco Central dos Estados da África Ocidental(BCEAO),Filomeno Lobo de Pina disse que o sector da micro-finanças tem um papel preponderante em torno do processo de inclusão financeiro à semelhança de outros países da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA).



Lobo de Pina aconselhou ao governo  a prestar mais atenção, assumindo uma posição mais relevante no que tange a situação do sector de micro-finanças.



Acrescenta que, por esta razão deve-se redobrar os esforços para expansão e disseminação dos serviços de micro-finanças, tornando-as não só mais acessíveis, mais comportáveis com capacidade financeira e eléctrica das nossas populações, porque a maior parte dela é analfabeta.



Afirmou que se descura com a observância do rigor e dos critérios da gestão,  elementos que segundo ele, faltaram as 22 estruturas de micro finanças que foram a falência, estando  seis a  funcionar com dificuldades razão pela qual sugere que se repense na forma de gestão dessas estruturas.



Notabanca; 08.11.2019

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