O ministro
da Economia e Finanças disse que os problemas que as empresas de microfinanças
enfrentam têm a ver com a má governação, da formação, falta de apoio e de
financiamento sobretudo a ausência de uma política e estratégias para o sector.
Segundo a Rádio
“Solmansi”, Geraldo Martins falava no acto de abertura de um ateliê sobre a
importância da inclusão financeira, em particular de micro-finanças no seu
impacto económico-social.O governante sublinhou que a importância da inclusão financeira enquanto instrumento de luta pela igualdade de redução de pobreza e da desigualdade não precisa de ser aprovada, porque segundo ele cerca de 30 bilhões de fluxos financeiros em termos de micro-finanças destinam-se a mais 100 milhões de beneficiários.
“Na Guiné-Bissau tivemos e temos tido uma experiência de micro-finanças com resultados mistos e houve períodos em que as micro-finanças tiveram auge e infelizmente hoje, não podemos dizer a mesma coisa”, lamentou.
O
conselheiro do director nacional de Banco Central dos Estados da África
Ocidental(BCEAO),Filomeno Lobo de Pina disse que o sector da micro-finanças tem
um papel preponderante em torno do processo de inclusão financeiro à semelhança
de outros países da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA).
Lobo de Pina
aconselhou ao governo a prestar mais atenção, assumindo uma posição mais
relevante no que tange a situação do sector de micro-finanças.
Acrescenta
que, por esta razão deve-se redobrar os esforços para expansão e disseminação
dos serviços de micro-finanças, tornando-as não só mais acessíveis, mais
comportáveis com capacidade financeira e eléctrica das nossas populações,
porque a maior parte dela é analfabeta.
Afirmou que
se descura com a observância do rigor e dos critérios da gestão,
elementos que segundo ele, faltaram as 22 estruturas de micro
finanças que foram a falência, estando seis a funcionar com
dificuldades razão pela qual sugere que se repense na forma de gestão dessas
estruturas.
Notabanca; 08.11.2019
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