No maior hospital da capital guineense, as coisas vão de mal à pior. Porque, o sindicato dos funcionários contratados do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), que estão a observar desde o dia 11 deste mês, uma greve de 15 dias, ameaçam suspender os serviços mínimos caso o patronato não cumprir com as suas exigências.
Em
entrevista exclusiva á Agência de Notícias da Guiné (ANG), o porta-voz da
Comissão Negocial de sindicato dos funcionários do Hospital Simão Mendes,
Nanhacra Sami revelou que, na última ronda negocial com o patronato, exigiram a
liquidação dos cinco meses de dívidas em atraso, assim como outros pontos
alencados no caderno reivindicativo.
Aquele
sindicalista, afirmou que depois de reivindicação feita pelos funcionários
contratados e técnicos de saúde, o patronato iniciou o pagamento do mês de
setembro ou seja um dos cinco meses, à apenas uma parte dos trabalhadores,
tendo prometido liquidar os restantes nos próximos tempos o que não aconteceu
até a data presente.
“Mas em breve o Sindicato convocará uma
reunião com os seus associados, para
tomar uma posição perante a situação e tudo indica que se tudo continuar como
está, irão suspender os serviços mínimos em todos os serviços que compõe aquele
estabelecimento hospitalar”, sustentou o Porta-Voz.
O
sindicalista acrescentou ainda que, depois de terem constatado esta situação,
convocaram uma reunião de imediato com o Director de Hospital Nacional Simão
Mendes, para inteirarem de motivo que está a impedir o pagamento de restantes
técnicos de saúde.
“E este por
sua vez, informou-nos que o governo está a carecer no momento de meios
financeiros, mas fará de tudo para liquidar a dívida com os restantes
funcionários que ainda não recebem o mês de Setembro”, disse o Sindicalista.
Explicou que
o Director Geral do Hospital Simão Mendes alegou que por motivo de falta de
dinheiro, é que está á condicionar o atraso no comprimento de acordo existente
entre ambas as parte, e ao mesmo tempo autorizou o estágio com direito ao
ordenado, a alguns estudantes de curso de contabilidade, provenientes de Centro
de Formação Profissional (CIFAP).
“E nos aqui
dando os nossos esforços, salvando vidas humanas, levamos tempos sem receber e
o governo tem ainda coragem de nos dizer que carece de meios para cumprir com
as nossas exigências”, sustentou Nanhacra.
Notabanca; 29.11.2019
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