O Governo português vê "com muitíssima preocupação" a situação política na Guiné-Bissau e reitera o apelo a "que nada impeça a realização da eleição presidencial" prevista para 24 de novembro, disse hoje em Bruxelas o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência internacional de solidariedade com a crise migratória e refugiados na Venezuela, Augusto Santos Silva, reagindo ao anúncio da demissão do governo da Guiné-Bissau pelo Presidente da República, José Mário Vaz, na segunda-feira à noite, apontou que a posição de Portugal "é inteiramente clara" e a sua principal preocupação é que haja "estabilidade" no país.
"O processo eleitoral na Guiné-Bissau e o processo de estabilização na Guiné-Bissau tem no próximo dia 24 de novembro um momento muito importante, que é a realização da eleição presidencial. Está marcada para 24 de novembro e, havendo necessidade de uma segunda volta, haverá uma segunda volta no fim de dezembro. Do ponto de vista do Governo português, nada deve impedir a realização das eleições presidenciais na Guiné-Bissau", declarou.
Notabanca;
29.10.201
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